Vasco (RJ) pode ser adquirido por Edu Gaspar

Magnata grego dono de três times contratou brasileiro cuja primeira missão é adquirir clube no Brasil
Evangelos Marinakis, no campo do Nottingham Forest (Inglaterra): aquisições fizeram o time do coração em seu país de origem ser campeão sete vezes seguidas e o clube inglês voltar à elite e estar em terceiro na tabela – alvo, agora, é o brasileiro Vasco (RJ). (Foto: reprodução)

O brasileiro Edu Gaspar, que deixou cargo executivo no clube inglês do Arsenal, deve comandar operação para compra de um time no Brasil – e o candidato em potencial é o Vasco (RJ).

 

A informação foi postada em perfil de rede social pelo jornalista esportivo Jorge Nicola, na tarde desta quarta-feira (06) – e logo repercutida pela mídia esportiva.

Segundo ele, Gaspar deixou o clube inglês contratado pelo magnata grego Evangelos Marinakis, dono Olympiakos (Grécia), do Nottingham Forest (Inglaterra) e do Rio Ave (Portugal).

De início, Gaspar será o CEO (executivo chefe) dos três, mas, para além disso, tem a missão de adquirir um time no Brasil.

Segundo o jornalista brasileiro, a aquisição pode ser uma grande possibilidade para crescimento, a tirar pelo desempenho dos outros clubes sob o comando econômico do magnata.

O primeiro citado por Nicola é o próprio Olympiakos, time do coração de Marinakis.

O clube grego foi adquirido em 2010 e nada menos que nas sete temporadas seguintes foi campeão consecutivamente.

Reconstrução mais demorada, porém, foi a do clube inglês, destacou Nicola.

Ainda assim, virou mais outro exemplo do toque de midas que são as gestões empresariais e como essa paixão popular em muitos países pode ser um grande investimento – financeira e esportivamente.

Mesmo tradicional, o Nottingham Forest amargava a segunda divisão do futebol inglês havia 23 anos.

Foi adquirido pelo magnata grego em 2017, mas só chegou à Premier League (a primeira divisão de lá) em 2022.

A reconstrução, segundo o jornalista, incluiu dispêndios vultosos: 161 milhões de euros, numa primeira janela de transferências, e 122 milhões, na segunda.

Pelo desempenho, o custo valeu à pena: o clube está hoje na terceira colocação – e vale lembrar que avaliação divulgada na última semana por plataforma que cruza informações esportivas e econômico-financeiras voltou a apontar a liga inglesa como a mais cara e valiosa do mundo.

Ou seja: não é só pelo esporte; é investimento.

Vide o exemplo, pelo lado de desempenho esportivo – em resultados e futebol jogado em campo – do clube adquirido por outro empresário estrangeiro: o Botafogo (RJ), do estadunidense John Textor.

Com informações do perfil de Jorge Nicola

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