A cultura alagoana ganha mais uma vez projeção internacional inédita.
A Trupe Canguelê – Teatro de Bonecos de Alagoas foi selecionada como a única representante do Brasil no XX Festival Internacional de Teatros de Bonecos “Vistas de Ryazan” (Ryazanskie Smotriny), entre os dias 12 e 18 de setembro de 2025, na Rússia.
Considerado o maior e mais prestigiado evento do gênero no Leste Europeu, o festival reunirá companhias de mais de 20 países para celebrar seus 30 anos de história.
O grupo apresentará o espetáculo “Folguedos das Alagoas – Sentimentos e Expressões da Nossa Gente” no projeto especial “Oriente+”, dividindo palco em que estarão companhias tradicionais como o Teatro de Pingyang, da China, com 900 anos de história.
A montagem reúne manifestações culturais como Pastoril, Fandango, Guerreiro, Bumba-meu-boi e Coco Alagoano, com bonecos confeccionados integralmente com materiais recicláveis pelo artesão e bonequeiro Daniel Silva, unindo tradição, sustentabilidade e alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Esta seleção representa não apenas o reconhecimento internacional da nossa arte, mas a capacidade de Alagoas dialogar culturalmente com o mundo através de suas tradições mais autênticas”, destaca o diretor do grupo, Ricardo Camilo.
Para a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, o feito é um marco para o Estado.
“A seleção da Trupe Canguelê para este festival é motivo de orgulho para todos nós”.
“Eles levam para a Rússia a essência da nossa cultura popular, com criatividade e representatividade”.
“É a prova de que a arte feita em Alagoas tem qualidade para dialogar com o mundo e emocionar públicos de diferentes culturas”, destacou a gestora.
Fundada em 2021 e dirigida por Ricardo Camilo, a Trupe Canguelê já participou de eventos culturais na Argélia, Honduras e Sérvia, se consolidando como uma referência no teatro de bonecos brasileiro.
Em 2024, com o apoio do Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, foi o único grupo brasileiro selecionado para o Festival Folk Cantanhede, em Portugal, onde se apresentou para mais de 5 mil espectadores.
Daniel Borges / ASCOM Secult com Assessoria
