São Silvestre 2023: quenianos são campeões no feminino e no masculino

Brasil ficou em sexto lugar, com atletas Jonathas de Oliveira e Felismina Cavela
A bicampeã Catherine Reline foi a 18ª entre as mulheres do Quênia a vencer a prova, enquanto Timothy Kiplagat Ronoh se tornou o 17º de seu país a vencer a São Silvestre Quênia. (Foto: reprodução/ Marcos Ribolli)

Só deu Quênia na 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, na manhã deste domingo, com transmissão ao vivo da TV Globo e do GE.

A queniana Catherine Reline, de apenas 21 anos, foi a bicampeã da prova com 49min54s.

Tanto no masculino quanto no feminino, o melhor brasileiro ficou em sexto: Johnatas Oliveira, entre os homens, e a angolana naturalizada brasileira Felismina Cavela, que correu a São Silvestre pela primeira vez, entre as mulheres.

Timothy Kiplagat, do Quênia, vence a prova masculina da Corrida de São Silvestre

“É um orgulho representar o Brasil. É um país que me acolheu muito bem”, disse Felismina após a prova.

Gari, Jonathas de Oliveira abandonou o sonho do futebol para trabalhar, e se encontrou na corrida.

Ele comemorou a chegada como brasileiro mais rápido na prova.

“Não deu para realizar o sonho de ser jogador, mas a gente dá para o gasto como atleta”, brincou.

A última vez que o Brasil subiu no alto do pódio da prova foi em 2010, com Marílson dos Santos.

No feminino, Lucélia Peres foi a última a vencer, em 2006.

Feminino

O bicampeonato de Catherine Reline foi conquistado sem disputa, sem adversárias que pudessem ameaçá-la.

Vencedora também em 2022, Reline se desgarrou do resto do grupo desde o começo da prova, inicialmente acompanhada da também queniana Sheila Chelangat e da etíope Wude Ayalew.

Só inicialmente.

Reline correu os últimos quilômetros da prova sozinha, absoluta, sem ver ninguém em seu retrovisor, e garantiu a 18ª vitória de uma atleta do Quênia desde que a prova feminina da São Silvestre começou a ser disputada, em 1975.

A disputa ficou pelo segundo lugar, com Sheila Chelangat garantindo a dobradinha queniana com o tempo de 51min35s, seguida de perto da etíope Wude Ayalew, que chegou em terceiro com 51min46s.

A angolana naturalizada brasileira foi a brasileira mais bem classificada, chegando em sexto lugar, com o tempo de 55min, com Kleidiane Barbosa logo atrás, em sétimo.

Felismina Cavela é a melhor brasileira da Corrida de São Silvestre com a sexta colocação

Confira as seis primeiras colocadas na prova:

Catherine Reline (QUE) – 49min54s

Sheila Chelangat (QUE) – 51min35s

Wude Ayalew (ETH) – 51min46s

Jhoselyn Yessica (BOL) – 53min37s

Viola Kosguei (QUE) – 53min52s

Felismina Cavela (BRA) – 55min

Felismina Cavela, sexta colocada na São Silvestre — Foto: Marcos Ribolli

Felismina Cavela, sexta colocada na São Silvestre — Foto: Marcos Ribolli

Masculino

Timothy Kiplagat Ronoh também cruzou a linha de chegada sem ter ninguém em sua cola.

O atleta de 30 anos já chegou à prova entre os favoritos após ter ganho a medalha de prata na Maratona de Roterdã, este ano, e as maratonas de Melbourne e Abu Dhabi em 2022.

E confirmou o favoritismo, se tornando o 17º campeão queniano da São Silvestre.

Jonathas de Oliveira, em sexto, é o melhor brasileiro da Corrida de São Silvestre

E o pódio masculino foi todinho do Quênia: Emmanuel Bor chegou em segundo lugar, com 45min28s, e Reuben Longoshiwa, em terceiro, com 45min44s.

Com o tempo de 46min33s, o brasileiro Johnatas de Oliveira ficou em sexto.

Confira os seis primeiros colocados da prova:

Timothy Kiplagat (QUE) – 44min52s

Emmanuel Bor (QUE) – 45min28s

Reuben Longoshiwa (QUE) – 45min44s

Josephat Joshua (TAN) – 45min50s

Hector Flores (BOL) – 46min07s

Johnatas de Oliveira (BRA) – 46min33s

Nesta edição da São Silvestre, foram 12.811 mulheres inscritas e 21.553 homens. E foi a 18ª vitória de uma atleta do Quênia desde que as mulheres foram incluídas na corrida, em 1975, domínio absoluto.

Os atletas percorreram 15km nas ruas de São Paulo, com largada e chegada na Avenida Paulista, passando por diversos pontos turísticos da cidade até chegarem em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, também na Avenida Paulista, número 900.

A programação da prova começou às 7h25 com a largada dos cadeirantes.

Em seguida, às 7h40, houve a largada da elite feminina. Já a masculina começou a corrida às 8h05.

Com informações de GE

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