A Polícia Civil prendeu um homem de 20 anos suspeito de participar da chacina que deixou quatro pessoas mortas e uma ferida em Rio Largo, região metropolitana de Maceió.
O crime aconteceu no último domingo (15), em uma área de mata.
Entre os mortos estão Matheus Antônio dos Santos, 23 anos; Daniel Rodrigues dos Santos, 17 anos; José Geovane da Silva, 29 anos e José Gabriel Silva Fideles de Araújo, 18 anos.
De acordo com a polícia, a prisão aconteceu na última quinta-feira (19), no conjunto Jarbas Oiticica.
O suspeito foi preso por tráfico de drogas e em seu depoimento acabou revelando alguns detalhes da chacina.
Devido a isso, um pedido de prisão preventiva contra ele foi feito.
O titular da Diretoria da Polícia Judiciária da Região 1 (DPJ-1), Sidney Tenório, afirmou que o crime foi motivado por uma disputa entre facções criminosas envolvidas com o tráfico de drogas.
Cerca de 20 pessoas já foram ouvidas pela polícia.
“A gente quer tranquilizar as pessoas”.
“Não tem nada a ver a versão que surgiu, nas redes sociais, de que o crime teria sido motivado porque alguém delatou ou falou [realizou uma denúncia], que levou a polícia a apreender drogas; nada a ver”.
“É realmente uma questão de disputa de facções por pontos de venda de drogas”, explica Sidney Tenório.
Além dos mortos, José Hebert Soares da Silva, de 30 anos, foi ferido no braço.
Ele foi socorrido pela guarnição e levado para o Hospital IB Gato Falcão, onde recebeu os primeiros atendimentos médicos.
Em seguida, foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, onde foi submetido a uma cirurgia.
O delegado pediu ainda que, quem tiver mais informações, colabore com a polícia através do Disque-Denúncia, no telefone 181.
O anonimato é garantido.
Crime
Testemunhas disseram que um grupo de seis homens seguiram na direção de um açude e encontraram as vítimas no caminho.
Três corpos foram encontrados próximos uns dos outros.
A quarta vítima, que tentou fugir dos disparos, foi localizada no acesso à mata.
Todos teriam sido obrigados a deitar no chão antes de serem executados.
Depois os atiradores seguiram até um campo de futebol, fizeram disparos sem direção e fugiram entrando na mata.
Uma das vítimas foi testemunha em um inquérito policial que investiga os crimes de homicídio e de tentativa de homicídio.