Petista diz que já houve decisões monocráticas do STF contra o PT – e que decidirá como o Senado

Em texto no portal Brasil247, crítico da direita, ex-dirigente petista comenta motivação para decisão do Senado
Ex-prefeito de Maricá (RJ), ex-presidente do PT-RJ e atualmente deputado federal, Washington Quaquá: quando a matéria chegar à Câmara, onde exerce seu mandato, deverá votar como o Senado. (Foto: reprodução)

Em texto publicado pelo portal Brasil 247, o ex-prefeito de Maricá, ex-presidente do PT-RJ e atualmente deputado federal, Washington Quaquá, diz que já houve decisões monocráticas do STF contra o partido – e cita o próprio presidente Lula.

E mais: que, quando a matéria chegar à Câmara, onde exerce seu mandato, deverá votar como o Senado.

Segue o texto publicado no portal:

Não esqueçamos: foi uma decisão monocrática que impediu Lula de ser ministro de Dilma e selou o golpe

“A Câmara e o Senado foram eleitos pelo povo e o Judiciário não. Seus integrantes são mais propensos à defesa de interesses conservadores”, diz Quaquá.

Com todo respeito, já que o PT pelo que eu saiba não tem posição tirada sobre esse assunto, gostaria de discutir a proposta, aprovada pelo Senado, de restrição a decisões monocráticas no STF.

Até porque, antecipo, minha tendência na Câmara também é votar favorável!

Do ponto de vista do conceito de democracia e da posição da esquerda diante dela, acho que os poderes eleitos da República (nas matérias legais e constitucionais do Congresso Nacional) devem SIM ter poder para realizar o ordenamento legal e institucional do país. A Câmara e o Senado foram eleitos pelo povo e o Judiciário não. Seus integrantes são mais propensos à defesa de interesses conservadores da ordem do que os eleitos.

Não esqueçamos que foi uma decisão monocrática que proibiu Lula de ser ministro da Dilma e selou o Golpe!

Então, vamos debater com calma e sobretudo DEBATER uma reforma democrática do Estado Brasileiro de maneira a impedir por exemplo que injustiças que levaram à prisão do Lula não se repitam mais!

Não vamos brigar, mas juntar os três poderes para debater isso!

Brasil 247

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