Perfil de rede social traz trechos, chamando para audiência, de mais um episódio de documentário sobre as atividades rurais de Arthur Lira.
O material, produzido pelo canal De Olho nos Ruralistas, implicou em seis meses de pesquisas e investigações, da parte dos jornalistas, e apresenta uma série de denúncias, como atuar com as atividades pecuárias em áreas que foram de mata sagrada de povos indígenas e invasão de terras.
O portal de mídia independente alagoano Mídia Caeté replica a reportagem, na versão escrita.
“Enquanto a impunidade prosperar e as autoridades estiverem a serviço do CALOTEIRO CHANTAGISTA não teremos paz em nosso país!”, escreve perfil da ativista por direitos das mulheres Jullyene Lins, que foi candidata a deputada federal em 2022.
Há uma semana, ao também chamar para o material, o apresentador e analista do canal ICL (Instituto Conhecimento Liberta), Eduardo Moreira, advertiu que havia o risco de o material ser alvo de censura, como foram outras mídias – e o próprio canal, impedidos de divulgar reportagens sobre o político, presidente da Mesa da Câmara dos deputados.
“Cada dia mais ficamos reféns de um CONGRESSO GOLPISTA, que trabalha contra o governo, flerta com o extremismo e ensaia um novo golpe!”, acrescenta a ativista, na postagem.
No material postado, aparece o trecho que cita o político como adepto de cavalgadas e vaquejadas; um de repasse de verbas, supostamente para prefeituras aliadas, e um leilão de gado.
No escândalo do Orçamento secreto, no final do governo Bolsonaro (2019–2022), foi noticiado o repasse de verbas apenas para municípios que tivessem à frente aliados de Lira e no mais recente, dos kits de robótica, foi denunciado o envio desses itens para escolas que sequer tinham conexão com a Internet.
“É preciso que políticos, jornalistas e pessoas honradas se sensibilizem com tamanhas atrocidades cometidas pelo Arthur Lira e exijam das autoridades providências!”, acrescenta a autora da postagem.
“Não é possível que um TATURANA condenado e com seus direitos políticos cassados continue impune, ditando as regras em nosso país!”, enfatiza ela.
“Precisamos nos unir, cada vez mais pela governabilidade de um regime presidencialista!”, conclui Jullyene Lins.
Veja vídeo com trecho do documentário: