Eduardo Paes quer transformar casa de “Ainda Estou Aqui” em museu

Prefeito do Rio quer comprar ou desapropriar a residência e abrir o local para visitação pública — e sugere que Oscar fique no imóvel
Imóvel na área nobre da cidade está à venda por R$ 14 milhões. (Foto: reprodução / Charles Sholl / Brazil Photo Press / Folhapress)

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou a intenção de comprar ou desapropriar o imóvel onde foi gravado o filme “Ainda Estou Aqui”, no bairro da Urca, e transformá-lo na “Casa do Cinema Brasileiro”.

O espaço será aberto ao público como um centro de memória sobre a história retratada no longa e o cinema nacional.

O anúncio foi feito na última segunda-feira (3).

Segundo Paes, a ideia é criar um local permanente para preservar a trajetória de Eunice Paiva e sua família, além de homenagear Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, que interpretaram a protagonista no filme.

“Vamos tornar público e abrir para visitação o espaço que trouxe o primeiro Oscar do Brasil em quase 100 anos da premiação”, afirmou.

Imóvel na área nobre da cidade está à venda por R$ 14 milhões.

Além de exposições interativas sobre a história do Brasil no Oscar, o local abrigará a nova sede da Rio Film Commission, órgão que busca atrair produções audiovisuais para a cidade.

“E pra não deixar dúvidas: a Casa do Cinema Brasileiro vai estar pronta para receber a nossa primeira estatueta”.

“Quem sabe ela não vem morar aqui?”, completou o prefeito.

O imóvel, localizado na zona sul da capital fluminense, está atualmente à venda por R$ 14 milhões.

Brasil no Oscar

Dirigido por Walter Salles, “Ainda Estou Aqui” é um drama baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva.

O filme narra a história de Eunice Paiva, advogada e ativista que dedicou décadas à busca da verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, ex-deputado federal, durante a ditadura militar no Brasil.

No longa, Eunice é interpretada por duas das mais renomadas atrizes do país: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.

Selton Mello dá vida a Rubens Paiva.

A produção foi um marco para o cinema nacional, tornando-se o primeiro filme brasileiro a vencer o Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional, na cerimônia de 2025.

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