Deixa a prisão homem que ajudou filho a ocultar cadáver da sogra em geladeira

Ademir da Silva Araújo vai responder ao processo em liberdade seguindo medidas cautelares impostas pelas Justiça
Momento da prisão, executada pela Polícia Civil: pai foi preso por ajudar o filho a ocultar cadáver da sogra. (Foto: reprodução / Polícia Civil)

A Justiça revogou de Ademir da Silva Araújo, que ajudou o filho a esconder o corpo da sogra morta em uma geladeira.

Ele vai responder ao processo em liberdade seguindo medidas cautelares impostas pela Justiça (veja quais mais abaixo).

O benefício foi concedido nesta terça-feira (26) pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim, que acolheu o pedido da Defensoria Pública e em sua decisão determinou, entre outras medidas, que Ademir mantenha afastamento de familiares da vítima.

Ademir da Silva foi preso no dia 5 de março depois que um homem contratado para fazer o frete de uma geladeira, onde estava o corpo de Flávia dos Santos Carneiro, denunciou o caso à polícia.

Apesar de não ter tido participação direta no crime, Ademir foi preso como cúmplice na ocultação do cadáver.

A prisão de Ademir aconteceu no mesmo dia que a do filho dele, Leandro dos Santos Araújo, e da apreensão da nora de 13 anos, que confessou ter participação direta na morte e na ocultação do cadáver da mãe.

Veja as medidas cautelares que Ademir da Silva terá que cumprir enquanto estiver em liberdade durante o processo:

Proibido de manter contato, por qualquer meio, com as testemunhas e os familiares da vítima, ou de se aproximar deles a uma distância menor do que 200 metros

Proibido de ausentar-se da Comarca em que reside

Deverá comparecer a todos os atos processuais a que for chamado no presente feito, mesmo que por videoconferência, tudo sob pena de nova decretação da prisão preventiva

Leandro, de 22 anos, que confessou ter esfaqueado a sogra durante uma discussão, continua preso.

Ele responde pelos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver, corrupção de menor e estupro de vulnerável.

Segundo a Polícia Civil, Flávia não aceitava o relacionamento da filha com o genro.

O casal pretendia morar junto e estava montando uma casa no Benedito Bentes.

O crime aconteceu no dia 1º, na casa de Flávia, no Jacintinho, após uma discussão entre os três por causa da mudança.

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