Criminosos do carro prata também tentaram sequestrar vítimas, diz polícia

Mais quatro suspeitos de envolvimento em assaltos foram presos – ao todo, seis pessoas são acusadas
Carro utilizado para cometer os crimes foi abandonado em Riacho Doce. (Foto: reprodução)

Foram presas mais quatro pessoas suspeitas de praticar assaltos em Maceió, utilizando um carro de cor prata, que vinha assustando a população dos bairros da parte alta da cidade.

Pela frequência dos ataques e a descrição do veículo, as ocorrências passaram a ser identificadas como os crimes com o “carro prata”.

Com isso, subiu para seis o número de presos.

As prisões mais recentes foram executadas na tarde da última segunda-feira (27).

Um homem e uma mulher já haviam sido localizados e presos em uma ação conjunta das polícias Civil e Militar.

Foi preso mais um casal, além de um homem que, segundo as investigações, dava o suporte logístico recebendo os celulares roubados e os vendia posteriormente, e um sexto integrante, que comprava os aparelhos.

Esse último estava de posse de um telefone que foi roubado de uma criança.

O aparelho foi recuperado e devolvido.

Segundo o delegado João Marcello, da divisão Antissequestro da Polícia Civil, os presos fazem parte de uma associação criminosa responsável por diversos assaltos, agindo sempre da mesma forma, parando o carro e abordando as vítimas.

“Até o presente momento, não vislumbramos indícios de tentativa de sequestro”.

“O modus operandi dos autores é voltado para o delito de roubo”, disse o delegado.

O carro utilizado, um Voyage de cor prata, foi encontrado abandonado no sábado (25) por moradores.

A Polícia Civil confirmou que se tratava do mesmo veículo usado pelos criminosos.

Uma perícia foi feita na parte externa do carro, já que ele se encontrava fechado.

Depois, o veículo foi levado para a Central de Flagrantes, onde foi feita a segunda parte da perícia.

Cinco dos presos devem responder por roubo majorado e associação criminosa e o último por receptação.

Todos eles se encontram à disposição da Justiça e vão passar pela audiência de custódia.

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