O corpo do Velho Lobo está sendo velado ao lado das cinco taças de Copas do Mundo que o Brasil venceu (Zagallo teve participação em 4 delas) e da estátua de cera que o museu da CBF fez em sua homenagem em 2022.
Esta é a primeira vez que a estátua de Zagallo está exposta ao público.
Entre os atletas e autoridades que passaram pelo velório para prestar homenagens estão Tite, ex-treinador da seleção brasileira e atual técnico do Flamengo, e os campeões mundiais Zinho, Bebeto e Mauro Silva. Marcos Braz, dirigente do Flamengo, e Mario Bittencourt, presidente do Fluminense, também comparecem ao velório.
O presidente Lula, o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o técnico do tetra mundial Parreira, e os campeões mundiais Bebeto e Cafu enviaram coroas de flores para prestar condolências à família.
Gilmar Rinaldi, campeão mundial em 1994, relembrou o amor do Velho Lobo pela seleção. “Ninguém amou mais essa camisa do que ele. A gente tem que pensar isso pra sempre e, quem sabe, esteja na hora de repensar e voltar a esse estilo. Essa camisa tem um peso, e ele deu como ninguém”.
‘Ele sabia conduzir muito bem os jogadores’, diz Gilmar sobre Zagallo
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, comentou sobre a importância de Zagallo para a Seleção. “Que os atletas possam resgatar o trabalho que Zagallo desenvolveu e se inspirem nele. Saber que a camisa da seleção tem que ser honrada, abençoada e ser defendida”.
Para Juan Silveira dos Santos, da comissão técnica do Flamengo, Zagallo era sinônimo de seleção brasileira. “O futebol brasileiro perde uma lenda. Em termos de seleção brasileira, ele é a história da seleção. Ele viveu intensamente a seleção. A imagem dele é ligada a imagem vitoriosa da seleção”.
Durante o velório, Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, passou mal e desmaiou.
Ele foi levado para a ambulância no local e, segundo os socorristas, está bem.
Suelen Bastos, G1/Rio