A Polícia Civil indiciou duas pessoas como mandantes da morte do empresário Adriano de Farias, assassinado a tiros na cidade de Junqueiro, interior de Alagoas, em julho deste ano.
O inquérito com a segunda fase das investigações foi concluído nesta segunda-feira (11).
Os indiciados tiveram mandado de prisão preventiva decretado. Eles estão foragidos.
Na primeira fase do inquérito, a Polícia Civil havia indiciado duas pessoas como sendo executores direto do crime: um inspetor da Guarda Municipal de Junqueiro, preso em agosto durante uma carreata política em Teotônio Vilela; e um servidor do Município que exerce um cargo comissionado na prefeitura, preso em setembro.
Ele é apontado como a pessoa que monitorou a vítima antes da execução.
Os dois estão presos.
A PC informou ainda que mais um participante na execução do crime, também já identificado, permanece foragido.
Segundo o inquérito policial, ficou comprovado que o crime teve motivação política.
A Polícia Civil informou que Adriano vinha sendo ameaçado e “sofria represálias por expor críticas contundentes contra um grupo político local”.
Para a polícia, a vítima foi alvo de uma emboscada cuidadosamente planejada.
As investigações apontaram o envolvimento dos indiciados na segunda fase no planejamento e execução da ação criminosa.
O pedido de prisão preventiva contra os mandantes se justifica para garantir a ordem pública e preservar o andamento das investigações, uma vez que há riscos de intimidação de testemunhas e destruição de provas.
Adriano de Farias Firmino Silva, de 33 anos, foi morto no dia 18 de junho com tiros de pistola calibre 9 mm.
Ele estava dentro do próprio carro, no povoado Retiro, localizado na zona rural de Junqueiro, quando foi assassinado.
Os disparos tiveram início em frente a sua residência, na Rua João José Pereira, no bairro Retiro, em Junqueiro.
Na tentativa de fuga, Adriano Farias ainda movimentou o veículo por cerca de 50 metros.