Como disse o título da postagem, é, realmente “uma boa notícia para a literatura brasileira!”.
“O escritor Stênio Gardel, nascido no interior do Ceará, foi o vencedor do National Book Awards, um dos prêmios de literatura mais tradicionais dos Estados Unidos”, seguiu-se o texto que acompanha a postagem do Jornal Nota, uma das publicações brasileiras, em ambiente virtual, dedicadas à literatura e ao universo do livro.
“Ele ganhou o prêmio na categoria de tradução, em cerimônia realizada em Nova York com a presença dos vencedores. Dentre as celebridades presentes estava nada mais nada menos que Oprah Winfrey”, prosseguiu a postagem do portal, em seu perfil numa rede social.
Apesar da notícia alvissareira para as letras brasileiras, os primeiros comentários à postagem do Jornal Nota foram de crítica.
Isso por causa da manchete escolhida para noticiar a conquista do brasileiro:
“Escritor gay e cearense Stênio Gardel é vencedor do National Book Awards, nos Estados Unidos” – foi a manchete escolhida para o post, na foto de Gardel, após o anúncio.
As críticas iam do destaque à orientação sexual do escritor, bem como sua origem nordestina – que, ao menos no período, precedem a informação sobre a conquista – à polêmica despertada pela menção, misturando-se ação profissional com questões de âmbito pessoal.
Sobre a menção ao primeiro, num dos comentários críticos, o gestor da página, pelo portal, argumentou ter destacado o componente sexual porque o próprio livro se debruça sobre temática LGBT.
Acompanhe, abaixo, na íntegra, o restante do texto sobre a premiação do brasileiro, na postagem:
Stênio venceu com o romance de estreia “A palavra que resta”, lançado pela Companhia das Letras em 2021, e traduzido por Bruna Dantas Lobato com o título em inglês “The Words That Remain”.
O livro disputou o troféu com outras nove obras originalmente escritas em árabe, holandês, francês, alemão, coreano e espanhol. O prêmio de US$ 10 mil será dividido igualmente entre o autor e a tradutora.
No discurso de vitória, Stênio Gardel dedicou o prêmio a sua mãe, Irene, já falecida:
“Ela não está mais entre nós, mas ela sempre acreditou em mim, e eu não estaria aqui sem ela. Ela foi a melhor a mãe e eu sinto muito falta dela.”
Jornal Nota