AL: padrasto e mãe são presos após adolescente denunciar estupro

Denúncias incluem ameaças, em caso que aconteceu em Piranhas – vítima tinha 7 anos quando abusos começaram
Mãe e padrastos são presos em Piranhas, Sertão do São Francisco, após adolescente denunciar estupro; este ano, ela foi incentivada pelo namorado a denunciar o padrasto – mãe dela tentou convencer filha a não fazer a denúncia. (Foto: reprodução / Polícia Civil)

Uma adolescente procurou a Polícia Civil de Alagoas para denunciar que foi estuprada pelo padrasto durante cinco anos, com a conivência da mãe dela.

Os dois foram presos em Piranhas, e a prisão do casal foi mantida após audiência de custódia nesta sexta-feira (23).

Segundo a polícia, os abusos começaram quando a menina tinha sete anos, tendo cessado somente quando ela completou 12 anos.

A denúncia foi feita esse ano em Piranhas.

O padrasto e a mãe foram presos por estupro de vulnerável na quinta (22), e encaminhados nesta sexta (23) para o sistema prisional.

As investigações apontam que, no início, o padrasto aproveitava os momentos que estava sozinho com a vítima para cometer os abusos, que aconteciam na casa onde a família vivia na zona rural do município.

Durante a ausência da esposa, o homem ia até o quarto da vítima e tocava na vítima com o seu pênis, depois obrigava a enteada a se deitar na cama dele para acariciá-la.

De acordo com a polícia, o suspeito dizia para enteada que não a penetraria para não deixar provas do estupro.

Por outro lado, o homem se masturbava na frente da vítima e ejaculava em sua barriga.

De acordo com a polícia, o padrasto obrigava a enteada a beijá-lo e a fazer sexo oral nele.

O homem aproveitava também quando a esposava viajava para invadir o quarto da enteada e dormir ao lado dela, tirando a sua roupa durante a noite.

A vítima era constantemente ameaçada de morte pelo padrasto.

No ano passado, a vítima, já com 14 anos, revelou os abusos para o seu namorado, que a incentivou a contar para os seus familiares.

Segundo a polícia, assim que ficou sabendo do estupro, a mãe ficou do lado do padrasto e sugeriu que a filha estava tentando “conturbar” o seu casamento. A mulher teria também tentado convencê-la a não denunciar o homem.

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