AL: bebê de 7 meses encontrado abandonado em matagal

Episódio foi registrado em Palmeira dos Índios; pais tinham sinais de embriaguez
Equipe do Samu fez os primeiros atendimentos e levou bebê até a UPA da cidade. (Foto: reprodução / Ana Clara Pontes / G1)

Um bebê de sete meses foi encontrado vivo, abandonado em um matagal na localidade Vila João XXIII, em Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, na noite da segunda-feira (04).

A Polícia Militar localizou os pais e, segundo os militares, eles apresentaram sintomas de embriaguez.

O casal foi conduzido para a Delegacia de Arapiraca, ouvido e liberado em seguida. A criança foi encaminhada para o Conselho Tutelar.

O bebê é do sexo masculino e foi encontrado por moradores que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Ele foi encaminhamento para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

Lá, o médico plantonista identificou lesões no tórax e nas costas da criança.

O pai foi localizado em casa pela Polícia Militar. Já a mãe foi encontrada em um outro bairro.

Os militares e a equipe da UPA acionaram o Conselho Tutelar, que encaminhou o bebê para exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).

Em depoimento à Polícia Civil, o pai disse que é casado há dois anos com a mãe do bebê, que ela tem problemas psiquiátricos e faz uso de bebidas alcoólicas.

Ele relatou que a mulher saiu de casa por volta das 8h levando o filho e disse que iria para a casa da mãe.

No final da tarde, um vaqueiro conhecido foi até sua casa e disse que tinha visto o bebê chorando bastante na casa sogra.

O pai foi até lá e disse que levou a criança para a casa de uma irmã.

Depois retornou para sua residência onde permaneceu até ser surpreendido pela chegada da Polícia Militar. Ele disse que levou os militares até a casa da sogra, onde estava a esposa que informou que havia saído para beber e deixado o filho. O casal não explicou como a criança foi parar no matagal.

Moradores disseram que ao lado do bebê estava o registro de nascimento dele. Os pais devem responder pelo crime de maus tratos.

Heliana Gonçalves — G1/AL

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