AL: adolescente atira em colega dentro da sala de aula

Vítima foi atingida com 5 tiros, em escola pública em Igaci, foi levada para hospital e passou por cirurgia
Testemunhas disseram que o atirador cometeu o ato porque a vítima estava namorando com sua ex-namorada. (Foto: reprodução)

Um adolescente de 16 anos atirou em um colega de 15 anos na manhã desta quinta-feira (18) dentro da Escola Estadual de Coité das Pinhas, na cidade de Igaci, interior de Alagoas.

A vítima foi atingida com cinco tiros e socorrida em estado grave. Imagens gravadas por colegas mostram manchas de sangue no chão (veja no vídeo acima).

O jovem foi apreendido pela polícia.

Os disparos aconteceram por volta das 7h30, quando os alunos já estavam dentro da sala para iniciar as aulas, mas ninguém mais ficou ferido.

Testemunhas disseram que o crime teria sido porque a vítima estava namorando com a ex-namorada do atirador.

A Polícia Civil está investigando o caso.

Em depoimento, o atirador disse que comprou a arma com a intenção de praticar o crime.

A polícia não sabe ainda onde a arma foi comprada.

O estudante baleado precisou ser submetido a uma cirurgia no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca.

Ele foi atingido na região cervical, tórax, abdômen e nos braços.

A direção do hospital informou que vítima chegou na unidade de saúde consciente e em situação estável.

Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o atirador e a vítima estudam na escola, porém, o estudante ferido disse que não conhece o autor dos disparos.

As aulas foram suspensas até segunda-feira (22).

O adolescente apreendido foi levado para a delegacia da cidade onde foi registrado o ato infracional análogo ao crime de tentativa de homicídio.

A Seduc informou que já adotou as providências necessárias para garantir assistência à vítima, “reafirmando o seu compromisso com a segurança e bem-estar de toda a comunidade escolar”.

O Governo de Alagoas lamentou o ocorrido e disse que “tem sido extremamente atuante no desenvolvimento de ações para disseminar a cultura da paz”.

Heliana Gonçalves — G1/AL

Leia também