Irmão de chefe de facção morre em troca de tiros com a polícia

Morto em Marechal Deodoro, Aldreis dos Santos Oliveira é apontado como responsável por extorsão a comerciantes
Material apreendido no carro de Aldreis dos Santos Oliveira, conhecido como “Moreninho”, irmão do traficante José Emerson da Silva, conhecido por “Nem Catenga”, e outro acusado de chefiar crime. (Foto: reprodução / divulgação / SSP–AL)

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-AL) informou, nesta quarta-feira (3), que o irmão do traficante José Emerson da Silva, o “Nem Catenga”, apontado como chefe de uma organização criminosa que atua em Alagoas, morreu em confronto com a polícia.

De acordo com o órgão, Aldreis dos Santos Oliveira, conhecido como “Moreninho”, trocou tiros com a polícia no último domingo. Ele é apontado como responsável por extorsões a comerciantes no Mercado da Produção.

A troca de tiros, segundo a SSP, aconteceu próximo à Praia do Francês, em Marechal Deodoro, região metropolitana de Maceió.

Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) receberam a informação que um carro suspeito de ser utilizado em crimes passou pelo local em alta velocidade.

Os policiais relataram que deram ordem de parada, mas o motorista não obedeceu. Ao parar o veículo, “Moreninho” teria sacado uma pistola e atirado contra os militares, que revidaram.

Ele foi socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Com o suspeito os policiais apreenderam uma pistola calibre .380, munições, maconha e cocaína e comprovantes de pagamentos que seriam referentes às extorsões no Mercado da Produção.

Moreninho já tinha passagens na polícia por porte ilegal de arma de fogo, corrupção ativa, associação para o tráfico de drogas e homicídio, incluindo a acusação pela morte da policial militar Iara Laura Silveira, em 2008.

Fuzil

Um fuzil 556 usado pelo Exército Brasileiro foi apreendido em setembro de 2024 durante operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), no bairro do Bom Parto, em Maceió.

A arma veio do Rio de Janeiro a mando do traficante Nem Catenga.

O fuzil estava escondido dentro de uma máquina de lavar roupas em um carro fretado.

Segundo a SSP, o setor de inteligência identificou mensagens trocadas entre Nem Catenga e traficantes do Rio e conseguiu recuperar o armamento, que é avaliado em cerca de R$ 20 mil.

G1 / AL

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