O médico que atropelou e mato cinco pessoas na AL-130, na cidade de Ouro Branco, no interior de Alagoas, disse em depoimento que viu as pessoas na pista e que tentou frear o veículo.
Ele disse ainda que fugiu do local com medo de ser agredido e que não tinha bebido.
O caso aconteceu na madrugada de sábado (16). Seis pessoas foram atropeladas e cinco delas morreram.
As vítimas foram atropeladas enquanto tentavam prestar socorro a um motociclista ferido na rodovia, que tinha colidido com a traseira de um carro estacionado no acostamento, momentos antes.
O médico esteve na delegacia nesta sexta-feira (22) e prestou depoimento para a delegada Celina Cruz. Ele disse que tentou frear o carro ao perceber as pessoas paradas na pista, porém não conseguiu evitar a colisão.
Ele relatou ainda que deixou o local logo após o acidente porque ficou com medo de ser agredido, apesar de trabalhar na área da saúde e reconhecer a importância do socorro imediato.
A Polícia Civil disse que as investigações seguem em andamento, com novas testemunhas sendo ouvidas ao longo da semana.
A Polícia Científica identificou as vítimas. Três eram naturais de Ouro Branco, uma de Santana do Ipanema e outra de Jandira, em São Paulo.
Segundo a polícia, as vítimas voltavam de uma festa e pararam o carro para socorrer um motociclista que havia sofrido um acidente de carro.
As imagens mostram também a SUV Toyota modelo Hillux com os airbags todos acionados e a parte dianteira destruída.
As vítimas são:
Jessica Bezerra da Silva, 34 anos, natural de Santana do Ipanema;
Davi Barbosa da Silva, 58 anos, natural de Ouro Branco;
Gineide Avelino Dantas, 46 anos, natural de Ouro Branco;
Matheus Alberto Siqueira Tenório, 27 anos, natural de Jandira (SP);
Lusineide Calu da Silva, 44 anos, natural e residente no município de Ouro Branco.
G1 AL