O autor da agressão com um chute contra a companheira, em Quebrangulo, teve a prisão preventiva decretada.
Ele havia sido preso, mas foi solto após audiência de custódia.
A agressão, com um chute pelas costas, na madrugada do último dia 26.
O caso ganhou repercussão depois que um vídeo foi divulgado em redes sociais mostrando a violência – segundo o Ministério Público, “violência contra a mulher com potencialidade elevada, reincidência na prática criminosa, risco à vítima e à ordem pública e desrespeito ao Poder Judiciário” foram os argumentos em um parecer do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) que resultaram na decretação de prisão preventiva – que tem prazo de 81 dias, mas, na prática, ao ter a duração do processo, não tem previsão.
O suspeito foi preso na última quarta-feira (2), mesmo dia em que o MPAL, por meio do promotor de Justiça Guilherme Diamantaras, da Promotoria de Quebrangulo, opinou pela prisão preventiva e o decreto de prisão foi expedido.
O agressor foi preso pelo crime de lesão corporal no contexto de violência doméstica.
No parecer, o MPAL destacou “a reiteração delitiva, a gravidade concreta dos fatos e a ineficácia das medidas cautelares anteriormente impostas”.
O magistrado, por sua vez, informa no decreto que a prisão preventiva é “proporcional e necessária para a proteção da vítima, para a garantira da ordem pública e para preservar a credibilidade do Poder Judiciário frente à reiteração criminosa de práticas de violência de gênero”.
No dia da agressão, 26 de junho, o homem foi preso em flagrante delito.
Porém, em audiência de custódia no mesmo dia, pelo Juízo que se encontrava de plantão, ele foi solto mediante medidas restritivas.
O caso ganhou repercussão a partir da divulgação de um vídeo que mostra o momento da agressão.
O homem já possui uma condenação pelo mesmo tipo de crime e contra a mesma vítima, devido a uma violência praticada contra ela em 2022.
“Em liberdade, ele representa risco à sociedade e principalmente à vítima”.
“A fotografia e o vídeo juntado aos autos comprovam sua periculosidade e o quanto a vítima ficou machucada”.
“A reiteração dele no mesmo crime demonstra o descrédito que ele tem perante os comandos do Poder Judiciário, visto que, mesmo após condenado, agrediu novamente a vítima com uma conduta extrema”, assinalou o promotor.
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