Julgamento de marido de Mônica Cristina pode ser transferido

Leandro Pinheiro Barros matou a então esposa em junho de 2023 em São José da Tapera – crime foi em frente ao Fórum da cidade
Leandro Barros confessou ter matado a esposa, Mônica Cristina. (Foto: reprodução / arquivo pessoal)

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) solicitou a transferência do julgamento do caso de feminicídio de Mônica Cristina Alves Barros, morta a tiros pelo marido em 18 de junho de 2023, em São José da Tapera, interior de Alagoas.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (13).

A vítima gravou um vídeo horas antes de ser morta denunciando agressões físicas e psicológicas.

Ela disse também que se fosse encontrada morta, o marido era o culpado.

O promotor de Justiça Fábio Nunes explicou o pedido tem como objetivo prevenir alguma influência do réu, Leandro Pinheiro Barros no município.

Ele destacou também que alguns familiares do réu têm ou já tiveram envolvimento com crimes.

Leandro Barros é réu confesso e foi preso nove meses após o crime na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

Ele é filho de um sargento que na época do crime estava lotado na Polícia Militar de Sergipe.

Crime

No dia em que foi assassinada, Mônica Cristina e Leandro Pinheiro tinham ido a uma festa de São João e discutiram.

Foi nesse dia que ela gravou um vídeo, que foi achado no celular dela depois, onde caminhava assustada por uma rua escura, tentando se esconder do marido.

No vídeo, ela afirmou que se fosse encontrada morta, o marido seria o responsável.

Mônica foi assassinada em frente ao Fórum de São José da Tapera.

Após o crime, Leandro Pinheiro fugiu do país.

O Ministério Público denunciou Leandro por homicídio triplamente qualificado.

G1 / AL

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