Exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Alagoas identificaram que a morte de jovem trans foi causada por traumatismo craniano.
O corpo de Marcela Valentina, de 20 anos, foi enrolado em uma lona e tinha sinais de espancamento.
O perito legista Alan Zaidan explicou que os ferimentos foram provocados por um instrumento contundente, mas que ainda não foi identificado.
Foram coletadas amostras de material biológico do ânus e da boca da vítima e das unhas postiças que ela usava.
Natural do Tocantins, Marcela Valentina trabalhava como maquiadora em Caruraru (PE).
A liberação do corpo para sepultamento foi autorizada pela mãe dela.
Nota de almoço em shopping
A polícia encontrou entre os pertences de Marcela uma nota fiscal que indicava que ela almoçou em um restaurante dentro de um shopping dois dias antes de ser assassinada.
A bolsa com celular e alguns objetos pessoais foi encontrada ao lado do corpo.
O telefone estava quebrado, mesmo assim foi recolhido e será periciado.
Uma testemunha informou que na noite anterior ao assassinato Marcela estava acompanhada de um rapaz no mesmo local onde foi encontrada sem vida.
G1 Alagoas — G1 / AL


