Criança é atingida por tiro em duplo assassinato em Rio Largo

Ela foi a única sobrevivente; um homem, morto por disparo na cabeça, foi atingido por um tiro e mulher com sete; criança de 3 anos foi atingida na perna
Crime está sendo investigado pela Polícia Civil através da DHPP, que trabalha com a possibilidade de o crime ter sido motivado por vingança. (Foto: reprodução /ASCOM PC-AL / Arquivo)

Uma criança de 3 anos foi ferida por um tiro durante um duplo homicídio em Rio Largo, região metropolitana de Maceió.

Ela estava na mesma casa onde um casal foi assassinado a tiros e um dos disparos atingiu sua perna.

Não há informações sobre seu estado de saúde.

O crime aconteceu na noite dessa segunda-feira (7).

Segundo uma testemunha que estava no local e presenciou o crime, havia seis pessoas na casa, sendo 3 homens, 2 mulheres e a criança.

Todos tinham acabado de chegar da Feira do Tabuleiro quando um homem branco, armado de pistola preta, entrou na casa e foi direto na direção das vítimas.

Após atirar, o autor falou: “isso foi pelo Velho”, e saiu correndo por onde entrou.

Ele vestia casaco cinza e calça jeans.

As vítimas foram identificadas como Eduardo Ricardo da Silva e Angelina Joyce de Lima e morreram no local.

O homem levou um tiro na cabeça e a mulher foi atingida por sete tiros, sendo seis no tórax e um na cabeça.

Não há informações sobre a relação entre as vítimas e o atirador nem a motivação do crime.

Ainda segundo a testemunha, o tiro na criança foi acidental.

Ela foi socorrida por vizinhos e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e em seguida levada para o Hospital Geral do Estado (HGE).

Seu estado de saúde não foi divulgado.

Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DDPP) fizeram os primeiros levantamentos e deram início às investigações para identificar o autor e saber o que motivou as mortes.

Eles apreenderam o celular de uma das pessoas que estava no local e encontraram a filmagem de um homicídio que teria sido praticado há cerca de uma semana no Conjunto Rosane Collor.

O dono do celular afirmou que o crime teria sido praticado por Eduardo, o homem assassinado, contra uma pessoa conhecida como “Velho”.

O dono do celular negou participação nesse crime e disse que teria recebido as imagens do próprio Eduardo.

Disse ainda que o casal pertencia a uma facção criminosa ligada a uma torcida organizada.

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