Ex-síndico é suspeito de desviar cerca de R$ 100 mil de condomínio de luxo em Maceió

Operação da polícia apreendeu móveis que pertenciam ao condomínio na casa de antigo administrador
Policiais apreenderam móveis que pertenciam ao condomínio na casa de antigo administrador; ele não estava em casa no momento da operação. (Foto: reprodução)

A Polícia Civil realizou uma operação, na manhã desta sexta-feira (28), em um condomínio de luxo localizado no bairro da Guaxuma, no litoral norte de Maceió.

O ex-síndico é suspeito de desviar aproximadamente R$ 100 mil em objetos, mas os policiais falaram que esse valor pode aumentar.

Ele não estava em casa no momento da operação.

De acordo com a polícia, o antigo administrador estava em posse, dentro do apartamento em que ele mora, de diversos móveis que pertencem ao condomínio.

Entre os objetos estão sofás, cadeiras, televisores, cafeteiras, entre outros.

Ele é suspeito de cometer os crimes de apropriação indébita majorada, estelionato e furto.

Os móveis foram devolvidos ao residencial.

As investigações apontam também que o ex-síndico aplicava multas excessivas e abusivas, o que poderia ser uma forma do suspeito desviar os recursos.

“Após investigação minuciosa, realizada com farta documentação e oitivas de diversas pessoas envolvidas, entre eles condôminos e administradores do residencial”.

“A Polícia Civil cumpriu a investigação por mandato expedido por vara judicial da capital”, explica o delegado da Diretoria de Polícia Judiciária da Região 1(DPJ-1), Daniel Mayer.

O coordenador do Núcleo de Investigação Especial (Niesp), delegado Sidney Tenório, que também participou da operação, informa que o principal objetivo da operação é restituir o patrimônio do condomínio e comprovar a fraude.

Ele explica que precisou arrombar a porta do apartamento e que boa parte da mobília do local pertencia ao condomínio.

“Esse trabalho de hoje contou com o apoio da DPJ-1, da Oplit [Operação Policial Integrada Litorânea], foi cumprida a busca e apreensão de diversos móveis e alguns documentos”.

“As investigações continuam, devem ser feitas novas oitivas e interrogatório do investigado”.

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