A possibilidade de Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, assumir a presidência da Petrobras em 2024 estaria sendo tema de conversas nos bastidores políticos, conforme especulação do jornal Valor.
Essas discussões ganham força diante das cobranças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à atual gestão da Petrobras.
Costa, conhecido por seu estilo assertivo e eficiente de gestão, enfrenta críticas em relação à sua abordagem no trato com a classe política, o que pode influenciar na decisão sobre sua transferência.
Um aliado de Costa, ouvido pelo Valor, apontou diferenças entre o estilo político de Costa e outros políticos baianos proeminentes, como o ex-governador Antônio Carlos Magalhães (ACM), destacando os desafios de Costa em se adaptar ao cenário político nacional.
Fontes do PT citadas pelo jornal também mencionam desafios na comunicação e flexibilidade de Costa, aspectos que afetam suas relações políticas.
Por outro lado, um ministro próximo a Costa defende sua gestão, argumentando que as críticas devem ser vistas no contexto de um gabinete formado por vários ex-governadores.
Recentemente, Costa esteve envolvido em discussões sobre a política de preços da Petrobras junto ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em contraposição ao presidente da empresa, Jean Paul Prates.
Há rumores, ainda não confirmados, sobre uma possível intenção de Costa em substituir Prates, o que ele nega publicamente.
No governo, Costa tem um papel ativo na formulação de políticas importantes, como o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e em missões internacionais para atrair investimentos.
Apesar disso, enfrenta críticas por sua aparente dificuldade em se desvincular dos assuntos da Bahia, o que poderia afetar sua atuação no âmbito nacional.
Brasil 247