O homem de 39 anos que foi preso após matar a própria filha de 18 anos e queimar o corpo dela foi encontrado morto dentro do Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Pinheiros, em São Paulo.
A informação foi confirmada na última quarta-feira (03) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado.
Vídeo: Pai suspeito de carbonizar o corpo da própria filha é preso em São Paulo
Wellington da Silva Rosas foi asfixiado por um outro detento durante a noite de terça-feira (2). Segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), os agentes penais ouviram gritos de socorro e encontraram Wellington ferido.
Ele foi levado para uma unidade de saúde próxima, onde o óbito foi confirmado.
A ocorrência foi registrada pela Polícia Civil.
Rayssa Santos da Silva Rosas foi morta no fim de março de forma similar a do pai.
A jovem de 18 anos foi asfixiada por Wellington antes de ser transportada em uma caixa de papelão, queimá-la e esconder o cadáver em um buraco no Centro de São Paulo.
O crime
De acordo com a polícia, ele e a filha beberam durante a visita dela.
Depois, eles discutiram sobre a separação dele e da mãe da vítima, que aconteceu há poucos meses. Rosas, que tem passagens por diversos crimes, inclusive tentativa de homicídio, ficou irritado com o fato de a filha ter ficado do lado da mãe na separação.
Pai preso por matar filha e deixar corpo na rua em SP cumpria pena por roubos e tráfico de drogas
A garota ficou desaparecida da noite do dia 24 até a manhã de 26 de março, quando o corpo foi encontrado.
Conforme a Polícia Militar (PM), Rayssa estava com as pernas quebradas e dobradas, ao ponto de investigadores acreditarem, no instante em que o cadáver foi encontrado, de que ambos os membros inferiores haviam sido arrancados.
Os investigadores monitoraram o suspeito e conseguiram imagens de um circuito de segurança, próximo do local onde o corpo foi encontrado, que mostra Wellington carregando uma caixa grande, que possivelmente seria com o corpo de sua filha.
Ele transportou a caixa com um carrinho, usando o elevador, e levou para a Avenida 23 de Maio, onde jogou o corpo da filha em uma vala.
O suspeito disse que contratou um andarilho desconhecido para comprar combustível e queimar o cadáver.
Célio Ribeiro