Serviço Geológico do Brasil volta a Maceió para avaliar gravidade do colapso

Técnicos do órgão nacional foram acionados após alerta dessa quarta-feira (29), da Defesa Civil agravamento do afundamento do solo
Em 2019, órgão apontou que principal causa do colapso de solo foi a atividade de mineração da Braskem; nessa quarta (29), Defesa Civil alertou para 'risco iminente’ do colapso' em mina do bairro do Mutange. (Foto: reprodução)

Técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) retornam a Maceió para avaliar a gravidade do colapso de solo no bairro do Mutange, em Maceió.

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) foi o órgão responsável pelos estudos que apontaram, em maio de 2019, que a principal causa para o surgimento das rachaduras no Pinheiro, Bebedouro, Mutange, Parto e Farol foi a mineração da Braskem para extração de sal-gema, um tipo de cloreto de sódio utilizado na fabricação de soda cáustica e PVC.

Desde o início do problema, em 2018, mais de 14 mil imóveis foram desocupados em cinco bairros de Maceió, afetando mais de 55 mil pessoas. A previsão é de que a nova equipe do CPRM chegue à capital ainda nesta noite, segundo o governo do estado.

“Conversei com o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, sobre o agravamento do desastre causado pela Braskem em cinco bairros de Maceió. Solicitei o acompanhamento da Defesa Civil Nacional e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) sobre o possível desabamento do teto da mina 18”, disse o governador.

G1/AL

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