Num momento em que o jornalismo enfrenta grandes desafios, como a chuva de informações que chegam via internet, produzidas, em grande parte, por pessoas sem compromisso com a verdade e a checagem dos fatos, a comunicação pública e efetiva produzida por profissionais capacitados se torna um diferencial na integridade da informação, entregando qualidade em grande quantidade.
Em 2024, a Secom produziu, em conjunto com as assessorias de comunicação do Governo de Alagoas, cerca de seis mil matérias, que ocuparam espaços de destaque na mídia em todas as suas formas.
Mais que a produção jornalística, durante este ano a Secretaria de Estado da Comunicação realizou diversas ações focadas no importante papel social da comunicação pública, de levar informação e conhecimento sobre serviços e ações do governo, promovendo campanhas educativas, produzindo conteúdo para as redes sociais, além do combate às fake news e na promoção de cursos de capacitação para manter a equipe sempre atualizada.
O secretário Joaldo Cavalcante diz que essa atuação é essencial quando se fala de informação pública, uma vez que ela atua em várias frentes e impacta diariamente a vida de milhares de pessoas.
Entre as principais ações que promovem a integridade da informação do Estado atualmente, destacam-se as campanhas institucionais numa abrangente diversidade de temas, em várias produções, algumas delas premiadas ao longo de 2024.
Destacaram-se pelo importante papel social, as campanhas de doação de sangue, com o Hemoal; a de Assédio Moral em parceria com a CGE e com o Ministério Público do Trabalho; a campanha “Todo o Dia é 18 de Maio”, produzida junto com a Secdef; a do Disque Denúncia, com a Segurança Pública; e também a campanha do Dia da Consciência Negra, feita com 100% de atores pretos.
Outro destaque foi a campanha “Segurança no Trânsito”, produzida junto com o Detran, com objetivo de conscientizar a população sobre os perigos de dirigir em alta velocidade.
No vídeo, um motociclista dirigindo de forma imprudente, sofre um acidente, e a mensagem mostra que, como ele, outras 14 mil pessoas por ano se acidentam dessa forma, o que traz consequências também na sobrecarga das unidades de emergência.
A campanha foi destaque durante o 5° Fórum Nacional de Secretarias Estaduais de Comunicação, que ocorreu em Brasília no mês de junho, do qual o secretário Joaldo Cavalcante participou.
“Através dessas iniciativas, estamos valorizando a informação”.
“Isso é muito importante, porque prestamos um importante serviço público, trazendo ao cidadão, por meio da nossa Agência Alagoas e dos veículos de comunicação, sejam eles rádios, redes sociais, sites ou televisão, todos esses conteúdos, que representam prestação de serviço à sociedade”.
“Orientados pela Secom, esses produtos levam conscientização e promovem as iniciativas governamentais, fortalecendo a eficiência da comunicação pública”, reforça Joaldo, que divide a gestão da Secom com o secretário executivo de Gestão Interna, jornalista Wendel Palhares.
Produção jornalística
A equipe da Secom é formada por profissionais qualificados que atuam em todas as áreas da comunicação: repórteres, profissionais de imagem, produtores de conteúdo para rádio, TV e redes sociais, editores, gerentes e superintendentes que trabalham diariamente para garantir a efetividade das informações referentes ao Governo de Alagoas e os serviços que são oferecidos por ele. Além disso, a Secom atua no gerenciamento de crises, juntamente com as assessorias dos órgãos, unificando a comunicação do governo.
No campo da produção jornalística, a Agência Alagoas desempenhou um papel central na distribuição da comunicação do governo.
Tomando como parâmetro o ano de 2021, quando foram produzidas 967 matérias jornalísticas, a produção de conteúdo para a Agência Alagoas aumentou mais de 500% na gestão do governo Paulo Dantas.
Em 2023, foram distribuídas 5.472 matérias (média de 15 por dia).
Em 2024, até o mês de novembro, já foram contadas 5.832 matérias (média de 17 a 18 por dia), superando a marca anterior.
Esse aumento exponencial reflete a prioridade do governo em qualificar a produção de informações institucionais, valorizando o jornalismo em um contexto de desafios, o maior deles, o combate à disseminação de falsas notícias pelas redes sociais
Capacitações, memória pública e combate à desinformação
Com o objetivo de proporcionar qualificação profissional continuada e debater temáticas de grande relevância social que fazem parte do dia a dia da comunicação, a Secom realiza o Ciclo Tendências & Soluções.
Neste ano, foram realizadas seis edições, incluindo o primeiro Tendências & Soluções no interior do Estado.
Foram tratados temas como: comunicação pública nas redes sociais, fotografia móvel, inteligência artificial, cobertura da imprensa alagoana no G20 e oficina de videomaker, proporcionando a troca de conhecimento com profissionais de grande referência em cada um desses seguimentos.
Já na parte de preservação da história, a Secom realiza publicações materiais que resgatam a memória, como, por exemplo, a Revista Alagoana, que reúne os principais feitos do governo, eternizando as ações e principais entregas. Foram duas edições publicadas este ano.
A superintendente de comunicação, Fátima Almeida, faz parte da produção deste material e reforça o compromisso com cada etapa de elaboração.
“É um trabalho em equipe”.
“Todos se envolvem, desde o levantamento das principais entregas, a checagem de números e informações com as assessorias, a fotografia, a diagramação, a edição dos conteúdos, a revisão”.
“É um trabalho completo de produção jornalística”.
“Afinal, a Secom tem esse papel de unificar e produzir a comunicação do Estado e registrar a história”.
“O produto pronto, enviamos para escolas, bibliotecas e outras instituições, para difundir as informações e guardar a memória”, explica Fátima.
Outra área que a Secom atua com atenção, além da produção de conteúdos, é no combate às notícias falsas.
Com a linha editorial “Alagoas contra as fake news”, os jornalistas desempenham o papel no combate à desinformação, reforçando a transparência e o compromisso com a verdade.
Ana Beatriz Rodrigues / Agência Alagoas