SC: jovem colocou celulares em hidrante antes de ser encontrada morta

Suspeita é que homem matou a jovem e cometeu suicídio; corpos foram achados no domingo, imagens que mostram vítima são da véspera
Eduarda Gorgik foi encontrada morta em Itapema (SC), em condomínio de alto padrão: mistério sobre a motivação do crime. (Foto: reprodução / redes sociais)

A Polícia Civil analisa as imagens das câmeras do prédio de alto padrão onde Eduarda Gorgik, de 25 anos, foi encontrada morta junto com o companheiro em Itapema, no litoral norte de Santa Catarina.

Entre elas está o vídeo que mostra a jovem no corredor, colocando dois celulares na caixa do hidrante e voltando para o apartamento do casal.

A mulher e o homem, identificado como Sérgio Correa, apontado por matar a jovem e cometer suicídio, foram encontrados no domingo (14).

As imagens de monitoramento, no entanto, são de um dia antes, por volta das 17h21 de sábado (13).

A motivação do crime ainda não foi esclarecida, mas poderá ser detalhada com as informações coletadas nos dois dispositivos, segundo o delegado Ícaro Malveira, responsável pelo caso.

“Não sabemos ainda o motivo de os aparelhos celulares terem sido colocados no hidrante, mas certamente o laudo pericial e os depoimentos vão dirimir essa dúvida”, disse o delegado.

Em respeito ao luto dos familiares e amigos, a polícia planeja ouvir as testemunhas a partir de quinta-feira (18).

Além da imagem que mostra Eduarda no corredor, a Polícia Militar afirmou que as câmeras também filmaram o casal descendo do elevador às 16h30 de sábado. Vizinhos do casal afirmaram à PM que viram o casal pela última vez em um churrasco no salão de festas do edifício.

Em depoimento, testemunhas disseram, ainda, que não ouviram barulho de tiro e nem briga entre os dois.

Crime

As mortes de Eduarda e Correa foram descobertas após um funcionário do homem encontrar o casal no apartamento.

O prestador foi até o prédio após não conseguir contato com o chefe e encontrar o celular das duas vítimas dentro do hidrante.

Além dos aparelhos celulares, a arma encontrada no apartamento foi encaminhada à Polícia Científica para análise.

Caroline Borges – G1/SC

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