A eleição na Venezuela acontece neste domingo (28) e deve confirmar o nome que governará o país entre 2025 e 2031.
Ao todo, são 10 candidatos, incluindo o presidente Nicolás Maduro.
Assim como no Brasil, o sistema de votação do país conta com uma urna eletrônica.
O mecanismo, no entanto, possui algumas diferenças do aparelho utilizado nacionalmente, assim como o processo de votação.
Na Venezuela, ao chegar no local de votação, o eleitor deve apresentar sua identidade e realizar o reconhecimento biométrico através da impressão digital.
Em seguida, vai até a urna eletrônica para computar seu voto.
Efetuado o voto, a urna realiza uma impressão em papel da escolha feita pelo eleitor, que pode confirmar se as informações estão corretas.
Após a checagem, ele se dirige para uma outra urna, na qual deposita o voto impresso.
Os votos computados eletronicamente são enviados para uma central que totaliza os resultados.
O sistema que faz o envio é próprio e não possui conexão com a internet.
Em seguida, é feita uma verificação, por amostragem, para saber se os votos enviados pela urna eletrônica são os mesmos depositados, em papel, na urna que fica ao lado da máquina.
Para esta eleição, cerca de 21 milhões de eleitores estão aptos para comparecer às urnas, mas o voto no país não é obrigatório.
Além disso, o pleito é definido em um único turno.
No dia 30 de junho, as autoridades eleitorais realizaram uma simulação eleitoral a nível nacional com o objetivo de que as pessoas pudessem conhecer o sistema de votação automatizada e conhecer as ofertas eleitorais para as eleições.
Neste domingo, o presidente Nicolás Maduro, que chegou ao poder em 2013, tenta se reeleger para seu terceiro mandato.
O tempo de exercício da Presidência na Venezuela é de 6 anos.
Órgão eleitoral
O Poder Eleitoral é responsável por organizar e fiscalizar tudo relacionado com as eleições para cargos públicos no país, através do sufrágio universal, direto e secreto, segundo o seu órgão de governo, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Entre as suas principais funções estão: regular as leis eleitorais e resolver as dúvidas e lacunas que elas geram, formular o seu orçamento, emitir diretivas vinculativas sobre financiamento eleitoral e publicidade política e aplicar sanções quando não forem cumpridas.
Pode, também, declarar a anulação total ou parcial de uma eleição quando for o caso, organizar eleições para sindicatos, sindicatos profissionais e organizações com fins políticos; organizar e fiscalizar o registo civil e eleitoral e controlar e investigar os fundos de financiamento de organizações com fins políticos.
CNN — São Paulo (*com informações da Agência Brasil e Luciana Taddeo, da CNN)