RJ: morre filho de 9 anos de Pit, apontado como sucessor de comando em milícia

Pit é apontado como o homem próximo a Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso domingo (24)
Marcas de tiro contra o carro em que estava Pit, morto na zona norte do Rio; criança que estava com ele foi ferida e se encontrava em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, no Lebon, zona sul do Rio. (Foto: reprodução)

Morreu o menino de nove anos baleado no ataque a tiros contra o pai dele, apontado como um dos possíveis sucessores do chefe da milícia no Rio

A morte da criança, ocorrida na madrugada deste sábado, foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde da capital fluminense.

Ela estava internada em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, no Lebon, zona sul do Rio.

O menino estava no carro com o pai, Antônio Carlos dos Santos Pinto, conhecido como Pit, 44, quando foram atacados na manhã de ontem.

Pit, que morreu no local, era apontado pela investigação como o homem próximo Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso no último domingo (24).

Outras duas pessoas ficaram feridas no ataque ocorreido em Paciência, na zona oeste do Rio.

A DHC (Delegacia de Homicídios da Capital) apura motivação do crime.

O UOL (responsável por esta reportagem) procurou a Polícia Civil do Rio de Janeiro, mas não teve resposta

Pit era um dos responsáveis pela parte financeira de um grupo de milicianos no Complexo do Cesarinho, em Santa Cruz.

Ele foi preso pela Polícia Civil em maio de 2019 e solto meses depois.

Ganancioso e manipulador.

Pit é criticado em redes sociais de pessoas ligadas ao grupo por “ganância”.

Ele é acusado de ter “manipulado” Zinho e o sobrinho dele, Matheus da Silva Rezende, conhecido como Teteu ou Faustão.

“Destruiu tudo com a ganância”, “você é o alvo agora”, dizem as mensagens.

Homens de confiança de Ecko. PC e Pit atuavam em parceria com Wellington da Silva Braga, o Ecko, irmão de Zinho, que também liderava a milícia.

Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, eles ocupavam posições de destaque no grupo.

UOL/Brasília

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