Quem são os mortos em desabamento de prédio após explosão em Maceió

Vítimas foram identificadas como Tharlison Felipe, 12 anos; Gilvan da Silva, 59 anos, avô do menino; e Wesley Lopes da Silva
Tharlison Felipe, 12 anos, e o avô, Gilvan da Silva, duas das três vítimas do desabamento de prédio após explosão em Maceió: apego mutuo e dedicação e estudos e a trabalho, respectivamente. (Foto: reprodução / arquivo pessoal)

Três pessoas morreram após a explosão que causou o desabamento de um prédio no Residencial Maceió I, na Cidade Universitária, na madrugada desta quinta-feira (7).

A suspeita do Corpo de Bombeiros é que a explosão foi causada por vazamento de gás de cozinha.

Os mortos são Tharlison Felipe, 12 anos; Gilvan da Silva, 59anos, e Wesley Lopes da Silva, 35 anos

O Corpo de Bombeiros iniciou a perícia no local para identificar as causas da explosão.

O laudo deve elaborado em até 30 dias.

A Polícia Civil também abriu inquérito para investigar as causas do acidente.

Tharlison Felipe e o avô Gilvan moravam no mesmo apartamento.

Com o impacto da explosão, os dois foram arremessados para fora do imóvel e morreram no local, segundo o Corpo de Bombeiros.

Vizinhos contaram para a reportagem do G1 (reportagem por este material) que Tharlison era tranquilo e obediente.

Ele estudava e gostava de brincar com os amigos na região.

“Menino muito alegre”.

“Estudava, brincava muito aqui em frente; era o neto que o avô mais gostava; era muito próximo, era apaixonado pelo CSA, seu time do coração”, disse o vendedor Jorge Barbosa.

Ainda de acordo com o comerciante, Gilvan da Silva vendia churros e batata frita e tinha costume de acordar durante a madrugada para preparar a massa do churros e cortar as batatas.

“O Gilvan era um cidadão de bem, trabalhador”.

“Saía todos os dias para vender churros na praia”.

“Chegava 21h, ia dormir, a rotina dele era essa”.

“Ele era apaixonado pelo neto [Tharlison, que morreu na explosão], os dois eram muito próximos”, disse.

Wesley Lopes não morava no residencial.

Segundo Rebeca Rodrigues, líder comunitária, ele foi passar a noite em um dos apartamentos.

Ele estava vivo quando os militares chegaram ao local.

“Ele estava vivo, desorientado”.

“Chegamos a fazer os primeiros socorros, mas ele morreu”.

“Foi um impacto grande e os escombros pesados devem ter provocado a morte dele”, disse a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Daniele Suzuki.

Cinco pessoas ficaram feridas e foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros.

Quatro estão internadas no Hospital Geral do Estado (HGE) e o estado de saúde delas é estável.

Outras pessoas ficaram feridas pelos estilhaços e foram atendidas no local da explosão.

Segundo a Defesa Civil, seis prédios vizinhos ao que desabou foram interditados porque apresentam riscos em suas estruturas.

Michelle Farias, Lucas Leite — G1 AL

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