O diretório municipal do PT de Maceió defende a abertura de uma investigação da situação nos bairros afetados pela Câmara de Vereadores.
Aliás, mais que isso: conforme nota distribuída pela direção da legenda, a representação local do partido que está à frente do governo federal “fecha questão pela investigação”.
As apurações seriam realizadas por uma Comissão Especial de Investigação – o correspondente às CPIs, no âmbito de casas legislativo de municípios.
A questão é que a proposta para criação de uma CEI já começou a tramitar na Câmara, mas, dos 25 integrantes, apenas cinco assinaram documento propondo a instalação da CEI.
Veja a seguir, o documento divulgado pelo diretório do PT em Maceió, sobre o tema:
A direção executiva do Partido dos Trabalhadores de Maceió reunida nesta terça-feira, 19, com participação de lideranças petistas que residem nos Flexais, Quebradas, Marques de Abrantes e Bom Parto, além de representantes da CUT e de movimentos sociais, após exaustivo debate sobre crime ambiental cometido pela BRASKEM e suas consequências na realidade da população atingida, decidiu divulgar nota pública em que exige a apuração das responsabilidades criminais por parte das autoridades locais e também declarou apoio à criação da Comissão Especial de Investigação na câmara municipal de Maceió.
Na oportunidade o vereador Dr Valmir, declarou que seguirá orientação política do partido e assinará o requerimento para instalação da CEI, “assim como o PT fez no Senado Federal, também faremos em Maceió, assinando e indicando membros para compor essa comissão de investigação”. O parlamentar também afirmou que já solicitou à presença de representantes da BRASKEM para esclarecer no plenário da câmara, porque os moradores dos Flexais e do Bom parto, não foram incluídos no programa de compensação financeira.
Para o presidente do PT Maceió, Marcelo Nascimento, “É necessário federalizar o caso da BRASKEM, com o governo Lula assumindo a coordenação institucional das providências e soluções, em colaboração com a Prefeitura de Maceió e Governo do Estado. A revisão judicial de todos os contratos dos moradores com a BRASKEM, e da empresa com a prefeitura, é uma questão de justiça social e respeito ao princípio constitucional da transparência e da proporcionalidade. Além disso, à população deve participar das discussões sobre a destinação e uso do solo urbano, das áreas atingidas,” concluiu Nascimento.
*assessoria de imprensa PT Maceió