Cirurgia “foi um sucesso” e presidente Lula já está conversando

Lula passou por segunda cirurgia no cérebro em menos de uma semana; segundo médico, Lula está acordado e conversando
Presidente Lula, em imagem anterior às cirurgias: procedimento foram consequência de um acidente doméstico, em 19 de outubro, quando ele caiu no banheiro da residência oficial e bateu com a cabeça. (Foto: reprodução / Valter Campanato / Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passa bem após o procedimento intracraniano a que foi submetido na manhã desta quinta-feira (12), no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Este é o segundo procedimento desde que o presidente teve de ser submetido a uma cirurgia de emergência: na madrugada de terça-feira (10), Lula passou por uma trepanação, para drenar um sangramento intracraniano; nesta quinta-feira (12), o procedimento foi uma embolização.

De acordo com Roberto Kalil Filho, médico de Lula, a embolização de artéria meníngea média “foi um sucesso”.

“Começou às 7:10 da manhã”, disse Kalil em declaração rápida à imprensa após o procedimento.

“Acabou de terminar o procedimento, foi um sucesso, [a equipe médica] conseguiu embolizar aquela artéria […]; o presidente está acordado e conversando”.

Ainda nesta manhã, a equipe médica concederá entrevista coletiva para detalhar o procedimento.

Ontem (11), a equipe explicou que a intervenção seria feita para minimizar o risco de que pequenas artérias da meninge do presidente voltem a sangrar no futuro.

A cirurgia foi consequência de um acidente doméstico sofrido pelo presidente em 19 de outubro, quando ele caiu no banheiro da residência oficial e bateu com a cabeça.

Desde então, Lula passou por diversos exames de imagem, estava sendo monitorado, mas não havia passado por nenhuma intervenção.

Na noite da última segunda-feira, Lula teve dores de cabeça e, depois de exames feitos no hospital Sírio-Libanês, em Brasília, foi transferido para a unidade de São Paulo.

Na madrugada de terça-feira (10), ele foi submetido a uma trepanação para drenar uma hemorragia intracraniana.

Hoje, então, foi realizada a embolização, um procedimento complementar.

Andreia Verdélio — repórter da Agência Brasil; edição: Denise Griesinger

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