O presidente estadual do PT de Alagoas, Ricardo Barbosa, publicou postagem em seu perfil em rede social, segundo ele, contestando informação de que a legenda não seria favorável à CPI para investigar as ações da Braskem em Maceió, que resultaram no crime ambiental.
“Passando pra esclarecer, a despeito de matéria questionando a posição do PT ALAGOAS sobre a CPI da BRASKEM”, escreveu.
“Deixo claro que estamos ao lado do povo alagoano e dos moradores vítimas do maior crime ambiental cometido pela BRASKEM”.
“Somos favoráveis à CPI DA BRASKEM!”, enfatizou.
Em trecho seguinte, Barbosa escreve:
“Além de lutarmos para que sejam indenizadas e devidamente recompensadas todas as vítimas, bem como também denunciamos a cumplicidade do Prefeito JHC no plano imobiliário da BRASKEM de se apropriar dos territórios usurpados por sua exploração criminosa”.
“Sabemos que os danos serão gravíssimos e irreparáveis, porém estaremos atentos para não permitir que a BRASKEM se utilize do terror nazista para ‘desocupação’ de áreas para, simplesmente, se desculpar de que tudo não passou de um ‘exagero de preocupação’ para ficar dona do que é dos moradores das áreas atingidas! No mais, minha solidariedade às vítimas e meu somamento à sua luta de resistência!”, concluiu.
Num dos comentários à postagem, internauta questiona a posição do líder da bancada do partido no Senado, senador Jacques Wagner (PT–BA).
Segundo blog do jornalista Odilon Rio, postada neste espaço, o senador baiano tem ligações com a atual controladora da Braskem, Novonor (antiga Odebrecht).
Ante o comentário, perfil do senador por Alagoas, Renan Calheiros (MDB) comentou:
“Nunca tivemos dúvida”, diz.
“Hoje falei com a Gleisi que tem apoiado”, acrescenta.
“O problema é o Jaques Wagner que orientou a bancada para não assinar e não indicar o participante”.