Um sargento da Polícia Militar do Distrito Federal morreu em um incêndio no hotel no bairro da Pajuçara, em Maceió.
Adriano Damásio Lopes, 44 anos, estava hospedado no 6º andar quando o incêndio começou.
Ele ajudou no resgate das vítimas, mas, após inalar muita fumaça, ele ficou desacordado, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Geral do estado (HGE).
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), as chamas tiveram início no sexto andar do hotel, mesmo andar onde o sargento estava hospedado.
Os Bombeiros informaram ainda que Adriano estava hospedado no apartamento 613 com a esposa, a filha e a sogra, e ajudou no resgate das pessoas.
Ele foi encontrado desacordado no apartamento 603.
Incêndio atinge hotel em Maceió; um policial militar do Distrito Federal morreu
Militar do Corpo de Bombeiros afirmou que a primeira medida adotada pelos militares foi a da evacuação do hotel.
Ele disse que a equipe da perícia já foi acionada para realizar a vistoria do local.
“Começamos o trabalho a partir do sexto andar, onde o incêndio começou”.
“Depois limitamos uma área fora do prédio para ficar os hóspedes e moradores. Depois fizemos a checagem a partir da lista”.
“Depois disso fizemos uma nova checagem no prédio todo”, contou o tenente.
A delegada Lucy Mônica esteve no local e vai investigar o caso.
“Nós vamos abrir um inquérito para investigar as causas do incêndio”.
“Vamos ouvir testemunhas e a esposa do militar que infelizmente faleceu”.
“Solicitamos que a Polícia Científica venha ao local para fazer a perícia para incluir no inquérito”, disse.
A Defesa Civil de Maceió e o Corpo de Bombeiros vão fazer uma perícia no local. Só depois disso, os hospedes e funcionários devem voltar ao local.
Por meio de nota, a Polícia Militar do DF lamentou a morte do sargento e disse que “um ato de bravura e total abnegação, salvou vidas ao ajudar na evacuação de hóspedes e garantir a segurança de várias pessoas diante da emergência”.
“Seu gesto heroico reflete o mais puro exemplo de coragem, dedicação e amor ao próximo, valores que sempre nortearam sua conduta como policial militar”, disse a esposa da vítima que ajudou no resgate dos hóspedes.
A esposa do sargento Adriano, Estefanie Fernandes contou para a reportagem da TV Gazeta (corresponsável por este material) que possui o curso de brigadista e que ajudou alguns hóspedes a deixarem o hotel.
“Eu usei a lanterna do celular para indicar qual era a saída porque tinha muita fumaça e a visão era muito turva”.
“Vi muitas pessoas se desesperarem”.
“Eu consegui retirar alguns hóspedes, mas meu marido correu e voltou e eu não consegui mais ver ele”.
“Ele foi o último a ser resgatado e estava desacordado”, disse.
Lucas Leite, Nick Marone — G1 / AL e TV Gazeta