A operação da Polícia Federal (PF) que mirou bolsonaristas nesta quinta-feira (08) teve como base a delação de Mauro Cid, segundo fontes da PF.
A operação é fruto da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e sequência de outras investigações.
Além da prisão dos dois assessores, a operação da PF mira militares que atuaram no governo Bolsonaro.
São alvos o general Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, e Augusto Heleno, ex-ministro do GIS (Gabinete de Segurança Institucional).
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro entregue seu passaporte em até 24 horas, conforme informado pelo blog da Andreia Sadi.
Entre os alvos estariam o próprio Bolsonaro, além do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Netos, além de ministros e assessores do ex-presidente.
A CNN apurou que os mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dentro do inquérito das milícias digitais.
De acordo com investigadores, “boa parte” das acusações que fundamentarem o cumprimento de prisões, buscas e apreensões tiveram confirmação na colaboração premiada de Mauro Cid.
Integrantes da PF afirmam que a delação vem produzindo resultados há alguns meses.
A nova operação intitulada Tempus Vetitaris, que na tradução literal significa Hora da Verdade, seria o maior resultado obtido até agora.
“E alguns diziam que a delação era ruim”, disse à CNN uma fonte da Polícia Federal responsável pela operação.
Delações premiadas são utilizadas como meio de prova, por diversas investigações.
O instrumento foi popularizado pela operação Lava Jato.
A CNN informou que está procurando a defesa dos nomes que são investigados pela operação da Polícia Federal.
CNN e G1