Pesquisadores afirmam que ferramentas de inteligência artificial consomem cerca de quinhentos mililitros de água a cada vez que têm de responder de cinco a 50 perguntas.
A curiosidade está em vídeo exibido no perfil da DW Brasil em rede social.
“Isso significa que cada curiosidade sua corresponde a uma garrafinha”, diz a apresentadora Jessica Nakamura, que integra a equipe da DW Brasil, depois de ancorar conteúdo para um dos portais do grupo Folha, em redes sociais.
No vídeo, no perfil do portal de notícias da secção brasileira da agência alemã DW, a apresentadora mostra a garrafinha, como as encontradas em lojas de conveniências, quiosques e bancas de revista, entre outros pontos de venda.
Segundo a publicação, a Microsoft – que hospeda parcialmente o ChatGPT, uma das principais ferramentas de IA – revelou que seu consumo de água aumentou 34% de 2021 para 2022.
Isso equivale a 6,4 bilhões de litros de água, o volume de 2,5 mil piscinas olímpicas (entre as do tipo convencional, as de maiores dimensões – com extensão de 50 metros).
“Grande parte dessa água é usada justamente pelos serviços de inteligência artificial”, diz.
A água é usada para refrigerar os servidores e impedir o superaquecimento das máquinas.
“O problema é que a Microsoft, o Google, a Meta e outras empresas do ramo usam principalmente água potável para isso”, acrescenta a apresentadora.
A razão, segundo ela, é proteger os centros de dados de corrosão e de contaminação por bactérias.
“Ou seja”, finaliza a apresentadora; “se a gente não encontrar uma solução melhor, o roubo de empregos pelo ChatGPT, definitivamente, não será a maior de nossas preocupações”.
E brinca:
“Você está mais ou menos hidratado que o ChatGPT?”
DW Science; roteiro, apresentação e edição: Jessica Nakamura – DW Brasil