Não é de agora

Imprensa denuncia – na época, ameaça; hoje, realidade – o que resultaria da mineração há pelo menos trinta anos
Postagem do jornalista e chargista alagoano Ênio Lins, relembrando reportagem de 1985 sobre o tema. (Foto: reprodução)

Enquanto os políticos brigam para saber quem se omitiu mais no caso da Braskem, vai aqui mais uma denúncia: desconhecer não se pode alegar que desconhecia.

Em seu perfil em rede social, o jornalista, chargista e ex-secretário de Comunicação, Ênio Lins, traz material que produziu para ilustrar reportagem dos também jornalistas Mário Lima e Érico Abreu sobre o problema.

“Charge publicada, em setembro de 1985, na antiga Tribuna de Alagoas como ilustração da reportagem de Mário Lima e Érico Abreu – texto pioneiro sobre o perigo das cavernas esvaziadas do sal em pedra pela mineração da Salgema (atual Braskem)”, diz texto que acompanha a imagem.

Aliás, para fugir do bordão, vamos direto à conclusão: melhor ilustração do que – à época risco; hoje, triste realidade – estava para acontecer não tem.

Arguirão: os relatórios.

Sim, um emaranhado de números, termos técnicos e demais construções inacessíveis aos leigos.

Para nós, o melhor “relatório” da ameaça está na imagem acima.

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