A direção do MST manifestou apoio à mobilização de solidariedade ao deputado federal Paulão (PT–AL).
Sob o título de “Compromisso do MST na defesa do mandato de Paulão: um mandato popular”, a direção do maior movimento em defesa da reforma agrária do país se solidarizou com o parlamentar.
“O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra reafirma o apoio e a defesa do mandato do Deputado Federal Paulão, expressão da vontade e dos anseios do povo alagoano, de movimentos populares e sociais e dos trabalhadores e trabalhadoras de Alagoas”, diz trecho de texto publicado pela direção do movimento.
De acordo com denúncia do portal “É Assim” (e repercutida por este espaço), o partido Republicanos visa na Justiça eleitoral de Alagoas uma manobra para tirar o mandato de Paulão.
A manobra consiste em pedir a anulação dos votos de João Catunda (PP), vereador por Maceió, mas, que concorreu para deputado federal em 2022, para acomodar Nivaldo Albuquerque (Republicanos), filho de Antonio Albuquerque, dirigente do partido em Alagoas.
Catunda foi o primeiro suplente da coligação.
Mas, a manobra afetaria também o deputado eleito pelo PT em Alagoas.
De acordo com o portal, a defesa de Catunda considera a medida judicial tentada pelo partido Republicanos “teratológica” – termo comum no jargão jurídico para definir algo bizarro, sob o prisma legal.
“A manobra jurídica, apresentada pelo PR, é absurda e revela a insatisfação de uma pequena fração da velha oligarquia alagoana, que historicamente ocupou o espaço público como forma de manter o status quo, seus privilégios, a prática da violência e a manutenção da miséria do povo”, diz trecho do comunicado do MST.
A ação movida pelo Republicanos, visando a manobra, deve ser julgada pela Justiça eleitoral de Alagoas esta semana.
“Acreditamos na seriedade e responsabilidade com que o TRE-AL conduz e seguirá conduzindo os processos eleitorais, condizendo com a vontade popular e o zelo com a democracia”, acrescenta o MST.
“Seguimos atentos e comprometidos com a reconstrução do Brasil, defesa da Democracia e do Mandato de Paulão!”, conclui
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST
Janeiro de 2024