O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre as informações prestadas pela defesa de Jair Bolsonaro (PL) ao questionamento relativo ao período em que o ex-presidente passou na Embaixada da Hungria.
Em fevereiro, após ter seu passaporte apreendido, Bolsonaro dormiu no local por duas noites.
Moraes deu um prazo de cinco dias para a entrega do parecer. Somente depois desse retorno, o ministro vai analisar o caso.
Bolsonaro diz ao STF que é ‘ilógico’ sugerir tentativa de fuga após estadia na embaixada da Hungria
Mais cedo, a defesa de Jair Bolsonaro enviou ofício ao ministro Alexandre de Moraes para justificar à ida do ex-presidente à embaixada.
No documento, os advogados dele afirmam ser “ilógico” sugerir que a estadia no local era uma tentativa de fuga.
“Diante da ausência de preocupação com a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do peticionário [Bolsonaro] à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga”.
“A própria imposição das recentes medidas cautelares tornava essa suposição altamente improvável e infundada”, dizem os advogados.
Amanda Carvalho, Renan Melo Xavier