Mesa diretora da ALE propõe homenagear ministro Gilmar Mendes

Colegiado que dirige Legislativo de Alagoas propõe três homenagens ao integrante do STF
Presidente da Mesa diretora da Assembleia Legislativa de Alagoas, deputado Marcelo Victor: entre as justificativas para as homenagens ao ministro Gilmar Mendes, a participação do integrante do STF “ativamente na formulação, coordenação e revisão de legislações que tiveram grandes impactos nas estruturas governamentais e jurídicas do Brasil”. (Foto: reprodução)

Três propostas de autoria da Mesa diretora da Assembleia Legislativa de Alagoas objetivam homenagear o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

As medidas chamam atenção, em especial, pelo destaque, ao conceder três efemérides distintas, quando normalmente, se concede uma, conforme a contribuição do homenageado.

Geralmente, é concedido o título de Cidadão Honorário de Alagoas, quando se trata de natural de outro estado – às vezes, até um dos integrantes da própria legislatura, mas, que não nasceu aqui.

E quando se projeta um destaque maior, é concedida a Comenda do Mérito Legislativo Tavares Bastos, o patrono do Poder Legislativo alagoano.

Na sessão dessa segunda-feira (1º), foram analisados os três textos.

O projeto de resolução da Mesa, de número 106, propõe conceder a Comenda do Mérito Legislativo Tavares Bastos ao ministro do STF.

A segunda proposta, que foi apresentada, conforme o regimento, via projeto de Lei Ordinária – a de número 872 –, propõe a concessão do título de Cidadão Honorário.

Também por meio de projeto de resolução, igualmente da autoria da Mesa diretora – de número 903 –, o Legislativo alagoano propõe conceder ao ministro o título de Cidadão Benemérito Pontes de Miranda, um dos mais destacados juristas alagoanos, com obras reconhecidas em todo o mundo, tanto pelo volume da produção acadêmica quanto pela contribuição às ciências jurídicas.

As justificativas apresentadas aos três textos, como exigência para apreciação de propostas dessa natureza, citam a importância da figura do ministro, tanto acadêmica quanto para a atuação da mais alta corte no país.

Cada uma das propostas elenca cinco justificativas, entre as quais a excelência acadêmica e sua contribuição para educação jurídica, bem como defensor do estado democrático de direito e por ter participado “ativamente na formulação, coordenação e revisão de legislações que tiveram grandes impactos nas estruturas governamentais e jurídicas do Brasil”.

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