Medicamentos ficam mais caros em todo o País a partir deste domingo

Farmácias podem reajustar de uma vez ou dividir repasse ao longo do ano; percentual é de 4,5%
A subida nos preços tem o teto máximo definido com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). (Foto: reprodução / Arquivo Agência / Brasil / Flipar)

Os preços dos medicamentos em todo o País estão 4,5% mais caros a partir deste domingo (31).

Esse porcentual foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

A subida nos preços tem o teto máximo definido com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de principal parâmetro para ajuste de valores de bens e serviços.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o valor é o menor praticado desde 2020 e que o porcentual “não é um aumento automático nos preços, mas uma definição de teto permitido de reajuste”.

Na resolução sobre o reajuste, o conselho informa que as empresas produtoras deverão dar “ampla publicidade” aos preços de seus medicamentos, não podendo ser superior aos preços publicados pela Câmara de Regulação no portal da Anvisa.

As farmácias podem aplicar esses 4,5% de reajuste de uma vez ou “parcelar” esse aumento ao longo do ano.

Para chegar ao índice, a CMED observa fatores como a inflação dos últimos doze meses (IPCA), a produtividade das indústrias de medicamentos, custos não captados pela inflação, como o câmbio e tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado, conforme determina o cálculo definido desde 2005.

Redação Terra e G1

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