Lula tem 54% de aprovação e 43% de reprovação, mostra pesquisa

Pesquisa Genial/Quaest aponta que maioria da população acha que governo Lula ajudou a dividir o país
Entre os entrevistados, 58% apontaram que o governo Lula ajudou a dividir o país; só 35% acham que o governo ajudou a unir, aponta pesquisa Quaest. (Foto: reprodução/Valter Campanato/Agência Brasil)

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (20) mostra que o presidente Lula repete desempenho eleitoral, com avaliação mais positiva no Nordeste (70%), entre os mais pobres (64%), pretos (63%) e católicos (61%).

Entre os entrevistados, 58% apontaram que o governo Lula ajudou a dividir o país.

Outros 35% acham que o governo ajudou a unir.

De acordo com o levantamento, Lula fecha o primeiro ano de seu governo com aprovação de 54% dos eleitores e desaprovação de 43%.

Em relação à pesquisa anterior, de outubro, a aprovação ficou estável e a desaprovação oscilou 1 ponto percentual para cima.

Esta foi a sexta e última rodada da pesquisa Genial/Quaest realizada neste ano.

De acordo com o levantamento, Lula fecha o primeiro ano de seu governo com aprovação de 54% dos eleitores e desaprovação de 43%. (Foto: reprodução)

A avaliação geral do governo Lula também mostra divisão: 36% fazem avaliação positiva, 32% regular e 29% negativa.

O mesmo acontece na comparação com os dois mandatos anteriores.

O atual governo está pior para 36% e melhor para 29%. Para 32% o atual mandato está igual aos anteriores.

A economia, uma das principais bandeiras do presidente Lula, mostra que o setor tem avaliação otimista por parte dos brasileiros.

Ao todo, 54% acreditam que a situação vai melhorar nos próximos 12 meses.

O otimismo está presente também no percentual dos que consideram que o Brasil está na direção certa passou de 43%, em outubro, para 45%, enquanto os que têm opinião contrária somam hoje 43%, com recuo de 6 pontos percentuais no mesmo período.

Essa percepção de futuro também pode ser explicada pelo relacionamento de Lula com o Congresso Nacional.

Para 50%, o presidente tem mais facilidade do que Jair Bolsonaro nesse campo, com crescimento de 9 pontos percentuais sobre a pesquisa de outubro.

O índice dos que consideram que a relação é mais difícil recuou de 43% para 36%.

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