Um caminhão capotou na manhã desta segunda-feira (13) em uma curva da Ladeira do Catolé, na cidade de Satuba, região metropolitana de Maceió. O veículo levava ureia, fertilizante agrícola usado na adubação de plantas. A carga ficou espalhada no chão. Ninguém ficou ferido.
O trecho é de responsabilidade do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT) de Maceió. “O acidente foi bem na curva. Ele [o motorista] sentiu que a barra de direção falhou, quebrou a barra de direção e ele veio por trás da via”, disse o agente que esteve no local.
O acidente aconteceu menos de 24h depois de um outro capotamento, no mesmo trecho da rodovia. Um caminhão também virou, deixando o trânsito interditado. Ainda segundo o DMTT, o acidente de domingo pode ter sido provocado pelo excesso de velocidade. O motorista, de 51 anos, apresentou alguns ferimentos e precisou ser encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento do bairro do Tabuleiro dos Martins, em Maceió.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para remover a ureia da pista. O material é escorregadio e novos acidentes poderiam acontecer no trecho. O trânsito precisou ser desviado por uma pista de barro perto da sede do Batalhão Ambiental, causando lentidão no fluxo.
“A gente recomenda sempre para que veículos que transitam aqui nessa área, que é uma área de curva e uma ladeira, para que sempre respeitem o limite de velocidade da via e respeitem a sinalização”, disse o agente da DMTT.
No Brasil
O trecho constou de relatório nacional do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) como um dos mais perigosos entre as rodovias federais de todo o Brasil, justamente pela grande incidência de acidentes.
Entre as ocorrências está exatamente o tombamento de veículos de carga.
O índice de acidentes chegou a valer ao trecho a sinistra alcunha de Ladeira da Morte.
Trecho da BR-116 também recebeu por anos uma denominação popular bizarra.
O seguimento da mais longa rodovia brasileira, que vai de Fortaleza (CE) a Jaguarão (RS), com mais de 4.300 km de extensão, que ligava São Paulo ao Paraná (Rodovia Régis Bittencourt) por anos foi denominada de rodovia da morte, mas, após a duplicação, deixou de registrar o volume de acidentes que lhe valeram o estigma.
Com G1/AL