Um ataque aéreo israelense nos arredores de Damasco, capital da Síria, nesta segunda-feira (25), matou um conselheiro sênior da Guarda Revolucionária do Irã, segundo três fontes de segurança e a mídia estatal iraniana.
As fontes disseram à Reuters que o conselheiro, conhecido como Sayyed Razi Mousavi, era responsável pela coordenação da aliança militar entre a Síria e o Irã.
A televisão estatal do Irã interrompeu sua transmissão regular de notícias para anunciar que Mousavi havia sido morto, descrevendo-o como um dos mais antigos conselheiros da Guarda na Síria.
A TV estatal disse que ele estava “entre os que acompanhavam Qassem Soleimani”, o chefe da Força Quds de elite da Guarda, que foi morto em um ataque de drones dos EUA no Iraque em 2020.
Comentando o incidente, a Guarda Revolucionária do Irã disse que Israel pagaria por matar Mousavi, que ocupava o posto de general de brigada na Guarda.
“Sem dúvida, o regime sionista usurpador e selvagem pagará por esse crime”, disse a Guarda em um comunicado lido na TV estatal.
Não houve nenhum comentário imediato dos militares israelenses.
Durante anos, Israel realizou ataques contra o que descreveu como alvos ligados ao Irã na Síria, onde a influência de Teerã cresceu desde que apoiou o presidente Bashar al-Assad na guerra que eclodiu na Síria em 2011.
No início deste mês, o Irã disse que os ataques israelenses mataram dois membros da Guarda Revolucionária na Síria, que serviam como conselheiros militares no país.
Brasil 247 – por Laila Bassam – Reuters