Hospital Helvio Auto (HEHC) promove mutirão de combate ao câncer de pele

Atendimentos ocorrem neste sábado (02) e fazem parte das ações do Dezembro Laranja
Apenas pessoas com lesões sugestivas de câncer de pele procurem atendimento no Dia D para facilitar o diagnóstico e tratamento ágeis para quem realmente precisa. (Foto: reprodução/ASCOM/Hospital Escola Helvio Auto)

O Hospital Escola Dr. Helvio Auto (HEHA), em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), promove no sábado (02/12), o Dia D do Dezembro Laranja, mês dedicado ao combate ao câncer de pele. A ação consiste em um dia de atendimento gratuito para orientação, diagnóstico e tratamento do câncer de pele.

Pessoas que apresentarem lesões de pele, que sejam suspeitas de câncer, podem procurar o Serviço de Assistência Especializada (SAE) do Hospital Helvio Auto, das 9h às 15h, com documento de identidade e cartão SUS. As vagas são limitadas e o atendimento será organizado por meio da entrega de fichas.

O câncer da pele é o câncer mais comum entre os brasileiros, representando 33% de todos os diagnósticos da doença. Ele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele e apresenta alguns fatores de risco como histórico familiar; pele, olhos e cabelos claros; pessoas que trabalham frequentemente expostas ao sol sem proteção adequada; exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência.

É importante o paciente conhecer bem sua pele e saber identificar alguma lesão que seja sugestiva para câncer de pele. “Nos atendimentos do Dia D temos a possibilidade de já fazer a cirurgia de remoção em alguns casos, portanto é importante destacar que somente pessoas com lesões realmente suspeitas nos procurem para não tirar a vez de quem de fato precisa”, frisou a dermatologista do Hospital Escola Dr. Helvio Auto, Elvira Cancio.

Algumas características podem ser diferenciais quando se trata de lesões que podem ser suspeitas de câncer de pele, como: lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente; uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

A dermatologista do HEHA, Elvira Cancio, explica ainda que os raios ultravioleta B são os responsáveis pelas queimaduras e vermelhidão no corpo após a exposição ao sol e são mais fortes nas estações mais quentes do ano. “É importante sempre destacar que o fotodano causado pela exposição solar está diretamente relacionado ao surgimento de câncer de pele, principalmente nos que são mais frequentes. O uso e reaplicação do protetor solar, bonés, óculos escuros é sempre indicado, além de evitar a exposição prolongada ao sol entre as 10h e 16h.

Ana Paula Tenório / ASCOM Hospital Helvio Auto

 

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