Horário do colapso: 6h desta sexta-feira (1º) – estima Defesa Civil

Blog ouve coordenador do órgão municipal e desfez informações erradas – como a de tsunami; cavidade que se abrirá deve reduzir nível da lagoa
Da mina que deve entrar em colapso, parte equivalente a 60% está dentro da lagoa; não haverá tsunami, porém, navegação deve ser evitada, assim como se aproximar, pois colapso abrirá cratera. (Foto: reprodução)

O coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, estima que o colapso da Mina 18 deve ocorrer por volta de 6h desta sexta-feira (1º).

A projeção consta de reportagem do jornalista Carlos Madeiro, publicada em seu blog no UOL.

A iminência de colapso (ou desabamento de seu teto, para o subterrâneo) foi detectada por instrumentos que mede o comportamento das cavidades formadas pela mineração de sal-gema ao longo de pelo menos quarente anos, na região compreendida entre os bairros do Bom Parto e Mutange, ao Pinheiro e Bebedouro.

Mas, também foi denunciada por tremor sentido por moradores de áreas vizinhas – e não desocupadas em planos de evacuação anteriores – na última terça-feira (28).

“Segundo o órgão, quando estava a mil metros de profundidade, a mina foi medida em 500 mil m³ — ou seja: era um buraco com área capaz de armazenar 50 milhões de litros de água, o mesmo volume de aproximadamente 20 piscinas olímpicas”, diz trecho do blog do jornalista alagoano.

“Ela tinha essa cavidade antes, mas ela foi migrando para a superfície e se autopreenchendo”, relatou o representante da Defesa Civil, ao falar para o jornalista

“Ela hoje deve ser bem menor, mas não temos como dizer quais largura, altura e profundidade dela nesse momento”, acrescentou Nobre.

“Estima-se que 60% da área da mina esteja dentro da lagoa Mundaú. Isso gerou o medo e disseminação de notícia falsa de que o colapso poderia causar um pequeno tsunami”, diz trecho da reportagem.

“Ao contrário: como haverá uma cavidade, a água vai entrar nela, reduzindo o nível da lagoa. Por isso alertamos as embarcações para evitarem a navegação até nova orientação”, disse Abelardo.

“Segundo ele, a área está sendo monitorada 24 horas por vários equipamentos, como drones. Abelardo explica que, quando houver o colapso, vai haver um tremor de terra, mas em uma magnitude que não deve causar danos físicos a imóveis em áreas vizinhas”, acrescentou o coordenador.

Com informações do blog de Carlos Madeiro/UOL

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