Ferrari pichada e adulterada é guinchada na Ponta Verde, em Maceió

Esportivo é de influenciador e pichação era ação de marketing, mas, autoridades de trânsito flagraram que estava em situação irregular
Ferrari pichada estava estacionada na orla da Ponta Verde; chamou a atenção de muita gente desde o começo da manhã – o responsável disse que era ação de marketing, mas, autoridades de trânsito identificaram irregularidades no veículo, que acabou guinchado. (Foto: reprodução / DMTT)

Uma Ferrari de cor vermelha que estava estacionada, e toda pichada, na Avenida Silvio Carlos Viana, na Ponta Verde, Maceió, foi guinchada nesta sexta-feira (1º).

O veículo estava em situação irregular e foi recolhido pelo Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT).

A Ferrari pichada com termos “corrupto”, “ladrão” chamou a atenção de quem passava pela orla.

As fotos do carro viralizaram nas redes rociais. Inicialmente, a Polícia Civil foi acionada por suspeita de vandalismo, mas o influenciador Kel Ferreti disse ser o dono do veículo e afirmou que se tratava de uma ação de marketing.

O DMTT informou que o veículo foi removido do local porque apresentava características de abandono – não tinha a placa dianteira.

Segundo o órgão, a Ferrari também não estava na cor original registrada no documento, que é obrigatório.

No início da tarde, Kel Ferreti compareceu ao pátio do DMTT acompanhado de uma advogada.

Através de um vídeo publicado no Instagram, ele informou que pagou taxas e multas para recuperar a Ferrari.

O influenciador ainda precisará seguir procedimentos administrativos antes de ter o veículo de volta.

“O carro estava sem a placa da frente e cabe recolhimento”, disse.

“Achei que só caberia recolhimento se tivesse em movimento”, acrescentou.

”O carro é branco e estava plotado de vermelho”.

“Dei entrada para colocar no documento, porém ainda não está constando; o DMTT deu um prazo de 10 dias para entregar os documentos”, disse.

Envolvido em outras polêmicas

Kel Ferreti já se envolveu em outras polêmicas.

No ano passado, ele foi expulso da Polícia Militar por cometer crime eleitoral depois de gravar, em 2010, vídeo na urna eletrônica mostrando em que votaria para governador e presidente.

Em 2018 ele prestou depoimento no Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg) após publicar um vídeo onde fazia manobras perigosas em uma avenida de Maceió, enquanto comemorava o desligamento dos pardais eletrônicos.

Em 2016, Ferreti respondeu por ter dançado fardado e cumpriu 10 dias de detenção.

O caso foi encaminhado para a Justiça Militar.

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