Até pela presença dos chamados “juristas” – advogados indicados por parlamentares com peso em Brasília – o TRE, e não só o de Alagoas, pode ser considerado ainda mais político do que qualquer outro tribunal.
Isso torna ainda mais imprevisível o julgamento da ação, marcado para segunda-feira (22), que pode tirar o mandato do deputado Paulão.
Se há gente grande interessada na matéria, além da família Albuquerque, a balança pode pender para o lado contrário – ou favorável – ao petista.
A ação, lembrando, visa anular a votação do candidato a federal João Catunda, em 2022.
Se isso acontecer, pelas contas do quociente eleitoral, Paulão é quem perde o mandato – e Nivaldo Albuquerque assume.
A ação parece muito confusa, mas não adianta muito tentar entendê-la, até porque a questão vai muito além do direito – como acontece em regra.
Ricardo Mota – Cadaminuto