Embaixada no Líbano recomenda que brasileiros deixem o país

Representação do Brasil em Beirute monitora escalada da tensão após morte de comandante do Hezbollah e do principal líder político do Hamas
Manifestação em Beirute após o assassinato do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, no Irã. (Foto: reprodução / Houssam Shbaro / Anadolu via Getty Images)

A Embaixada do Brasil em Beirute emitiu um comunicado em que recomenda aos cidadãos brasileiros que residem no Líbano a deixarem o país “por seus próprios meios, até o retorno à normalidade”.

De acordo com o Itamaraty, o Líbano abriga a maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio, com aproximadamente 22 mil pessoas.

A região vive uma escalada de tensão após o assassinato do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr; e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh.

Estados Unidos, França e Reino Unido também orientaram que seus cidadãos deixem o Líbano imediatamente.

O documento da Embaixada do Brasil pede ainda que as pessoas com planos de viajar para o local cancelem a viagem.

“Se você não estiver no Líbano, não viaje ao país”, enfatiza.

Para os cidadãos brasileiros que considerem essencial estar no Líbano, a recomendação é evitar permanecer no sul do país, em áreas fronteiriças ou em outras áreas de risco reconhecido.

O comunicado orienta brasileiros a seguirem todas as recomendações de segurança das autoridades locais, com atenção às áreas consideradas de risco.

“Não participe de reuniões e protestos”, completa o texto.

Leonardo Ribbeiro — CNN / Brasília

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