Deu no blogo do portal, “É Assim”: “Trabalhadores injustiçados brilham na corrida da OAM”

Espaço reproduz texto deste domingo de autoria do jornalista Wagner Melo, sobre manifestação de credores trabalhistas de empresas de Collor
Imagem que acompanha o texto publicado no último domingo no portal “É Assim”, de autoria do jornalista Wagner Melo: “com silêncio, mas, fazendo muito barulho”, credores trabalhistas de empresas de Collor garantem ao menos um dos direitos a quem busca justiça – ainda mais ante a inação de autoridades: manifestar sua indignação. (Foto: reprodução)

O espaço reproduz texto de autoria do jornalista Wagner Melo, que com seu estilo peculiar, mordaz e bem-humorado, relata a manifestação pacífica e silenciosa – mas, como diz o autor, “com silêncio, mas, fazendo muito barulho”, de credores trabalhistas de empresas de Collor.

O grupo de credores esteve em evento promovido pela Organização Arnon de Mello para garantir um dos direitos a quem busca justiça – ainda mais ante a inação de autoridades: manifestar sua indignação.

Segue o texto, publicado no portal “É Assim”:

A Corrida Arnon de Mello, realizada neste domingo (29), contou com uma participação muito especial.

O grupo de trabalhadores que ainda espera as indenizações trabalhistas das Gazetas, em recuperação judicial desde 2019, usou uma estratégia inteligente para dar visibilidade à causa.

Com silêncio, mas, fazendo muito barulho.

A recuperação judicial está longe de ter um desfecho, mas, dezenas de trabalhadores brigam, muitos já conseguiram, para saírem desse processo para buscar o que é deles, por direito, diretamente sobre o patrimônio dos sócios da OAM.

Se depender dos resultados que este grupo vem conquistando na Justiça do Trabalho, em breve, Collor vai ter que dividir o aluguel com o ator Mário Gomes.

Já há bens delle penhorados, aguardando apenas a ação de burocratas para irem a leilão.

Marrento, o ex-presidente se recusa a dialogar com a classe, prefere pagar para ver.

Mensagem

“OAM, Gazeta e Collor correm. Só não pagam os direitos trabalhistas”, dizia uma das faixas estrategicamente posicionada numa área bem visível aos corredores, aos poderosos da OAM e às “otoridades” que torciam o nariz.

Enquanto isso, uma viatura do BPTran parada bem ao lado dos trabalhadores não conseguiu intimidá-los.

No jargão futebolístico, enquanto os trabalhadores faziam o Zagalo, que era difícil de engolir, os incomodados tiveram que aceitar aquela máxima que diz: “se ficar puto é pior”.

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